Novidades foram anunciadas durante a reunião plenária da Comissão Estadual de Zoneamento Ecológico-Econômico
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) recebeu, nesta terça-feira (16/07), um repasse de R$ 1 milhão da Secretaria de Estado das Cidades e Territórios (Sect) para a atualização da Sub-região do Purus do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), no sul do Amazonas, durante a reunião plenária dos membros natos da Comissão Estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico (Cezee/AM), realizada na Avenida Urucará, bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus.
De acordo com o chefe do departamento de Diversificação Econômica, Sandro Amazonas, o encontro teve como objetivo atualizar o andamento do ZEE no estado, sendo esta a primeira reunião do Cezee/AM em 2024. Ele destacou que o repasse desses recursos será crucial para o avanço dos trabalhos.
“Estamos atualizando o Zoneamento Ecológico-Econômico, com foco na Sub-região do Purus, no sul do estado do Amazonas. Este processo já havia sido iniciado em 2011, porém não foi homologado na época. Agora, devido ao prazo de dez anos, é necessário realizar uma atualização e garantir sua homologação até janeiro de 2026”, explica Sandro.
O secretário-executivo adjunto de Regularização Fundiária da Sect, Lucas Macedo, explicou que a inicia da secretaria é contribuir com desenvolvimento sustentável da região. “A Sect, por meio da secretária Renata Queiroz, está colaborando com a atualização do andamento do Zoneamento da sub-região do Purus, com o trabalho de regularização fundiária nessa região do sul do Amazonas”.
A superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Amazonas (Mapa/AM), Dionísia Campos, destacou que o Mapa está focado no desenvolvimento de cadeias produtivas por meio das indicações geográficas e marcas coletivas. Segundo ela, a missão é combater a fome e promover o desenvolvimento econômico do estado, gerando riqueza para a população.
“Acabamos de entregar a indicação geográfica do açaí de Codajás e esperamos, muito em breve, entregar a indicação dos queijos de Autazes. Tradicionalmente, todos conhecem o abacaxi de Novo Remanso. Temos peixes ornamentais do Alto Rio Negro e culturas como café, cacau e a farinha de Uarini, que também é uma indicação que estamos trabalhando para desenvolver. Nosso objetivo é fomentar a agricultura e a pecuária do nosso estado, fortalecendo a economia e manter a nossa população vivendo do seu trabalho”, destaca.
Durante a reunião, foram apresentados os novos membros da Comissão. Desde 2021, foram realizadas quatro reuniões ordinárias por ano, além de três reuniões extraordinárias, que contaram com a participação de diversos órgãos envolvidos no processo.
Participaram também da reunião o titular da Sedecti, Serafim Corrêa, o deputado estadual Adjuto Afonso, os representantes da Procuradoria Geral do Estado do Amazonas (PGE-AM), Associação Amazonense de Municípios (AAM), Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam), Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Ordem do Advogados do Brasil (OAB), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Secretaria de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig), Federação da Agricultura e Pecuária (Faea), Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Rurais do Estado do Amazonas (Fetagri/AM), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Sobre o ZEE
O ZEE é um instrumento utilizado pelo poder público para promover o desenvolvimento sustentável, conciliando progresso socioeconômico com proteção ambiental. Realizado em diversas escalas territoriais, o ZEE valoriza as características únicas de cada região, buscando alternativas de uso e gestão que maximizem suas vantagens competitivas. Ele subsidia políticas públicas ao oferecer análises integradas das potencialidades econômicas e sociais, minimizando os impactos ambientais através de diretrizes específicas para cada área identificada.