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O Ambulatório de Diversidade Sexual e Gênero, da unidade, realiza, em média, 200 consultas por mês
FOTOS: Evandro Seixa e Divulgação/SES-AMCom o objetivo de ampliar o acesso à saúde da população LGBTQIA+, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) destaca os serviços oferecidos no Ambulatório de Diversidade Sexual e Gêneros, da Policlínica Codajás, na zona sul de Manaus. O ambulatório atua com equipe multiprofissional, oferecendo assistência no processo transexualizador, hormonização e pré-operatório de mudanças corporais.
De 2017, quando foi inaugurado, a 2023, o ambulatório realizou cerca de 700 atendimentos, para homens trans, mulheres trans, travestis, pessoas intersexuais e não binárias. Em 2024, aumentou consideravelmente os atendimentos, realizando, em média, 200 por mês, informa a secretária estadual de Saúde, Nayara Maksoud. O ambulatório conta com uma equipe multidisciplinar, com assistente social, enfermeiro, fonoaudiólogo, médicos especialistas e psicólogos.
A secretária de Saúde destaca a importância do atendimento especializado realizado na Policlínica Codajás, ampliando o acesso aos serviços de saúde e assegurando os direitos desse público. “A acessibilidade e inclusão fazem parte da política de saúde como um todo e devem estar presentes em toda a nossa rede de assistência. Com o Ambulatório de Diversidade Sexual e Gênero ampliamos esse acesso, que é importante para a construção de um Sistema Único de Saúde (SUS) mais justo e equitativo”, observa.
“É a concretização do compromisso do Governo do Amazonas em garantir que todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero ou expressão de gênero, tenham acesso à saúde de qualidade, com respeito e dignidade”, reforça a secretária.
A coordenadora do ambulatório, Dária Neves, relata que houve um aumento no número de atendimentos, acompanhando as melhorias que ocorreram na oferta dos serviços oferecidos na Policlínica Codajás, além da divulgação do trabalho que é realizado no local, o que acaba por atrair novos usuários.
“No começo, como mostram os dados, o ambulatório atendia poucas pessoas. Com o passar dos anos, a demanda foi crescendo e o ambulatório passou a ter mais profissionais para esse atendimento. Atualmente, temos uma equipe maior e preparada para atender a comunidade em várias especialidades, o que fez com que o ambulatório fosse divulgado pelos próprios pacientes e aumentasse ainda mais a procura pelo serviço”, avalia a coordenadora.
Segundo Dária Neves, o atendimento no ambulatório é feito sob livre demanda. Para receber assistência na unidade é necessário que o usuário esteja portando cartão do SUS, documento de identidade, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de residência.