Em mais uma agenda executada com o objetivo de promover as vantagens e atrair novos investimentos para a Zona Franca de Manaus (ZFM), a Suframa esteve presente no 7º Fórum Brasil de Investimentos, realizado nesta segunda-feira (28), no WTC Event Center, em São Paulo. Organizado pela ApexBrasil, Governo Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o evento reuniu investidores, empresários, autoridades e especialistas para discussão de oportunidades e desafios do ambiente de investimento no País.
Durante a programação, um “Memorando de Entendimento” foi assinado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento e a ApexBrasil, para colaboração e cooperação no sentido de promover metas e objetivos compartilhados relacionados à “Integração Regional Sul-americana”. A cerimônia teve a participação da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Representada pelo administrador da Coordenação de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (Cogin), Adamilton Mourão, a Suframa se fez presente num encontro que teve como tema transversal, a transformação ecológica, com destaque para oportunidades de investimentos e mudanças no ambiente de negócios brasileiro, que contribuirão para o desenvolvimento sustentável do Brasil.
“Foram abordadas questões sobre inovação, nova industrialização, novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), minérios estratégicos para a transição energética, entre outros. O tema do evento convergiu com os interesses da Suframa e nos possibilitou contato direto com outras regiões do País e com potenciais investidores de outros países, permitindo, assim, promover as vantagens que o Projeto Zona Franca de Manaus oferece aos investidores”, ressaltou Adamlton Mourão, referindo-se a empresas como a Anodox, com sede em Gotemburgo, na Suécia, e que fabrica bateria de alta capacidade e potência, em módulo de IOT (Internet das Coisas).
A instalação de uma fábrica da Anodox no Brasil já está em fase de estudo, segundo informado à Suframa pelos empresários, numa reunião que também contou com a participação de representantes do Governo do Estado do Amazonas. Em outras abordagens de prospeção ativa, os representantes da invest Rondônia e do Governo do Amapá estiveram presentes, efetuando articulação conjunta.
“Nessa missão que tivemos aqui no fórum, enquanto Suframa, também conversamos com Alfredo Pretto, vice-diretor geral da Câmera de Comércio Italiana; Sohail Mahmood, presidente e co-fundador do Centro de investimentos, Comercio e Industria da Arábia Saudita (Cicibas); Peter Ramaaroop, representante do governo da Guiana; Oscar Wei, diretor-geral Câmera Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE); e Javier Binaghi, diretor de Promoção de Investimentos da Chancelaria Argentina”, destacou o administrador.
InterlocutoraEntre os objetivos definidos pelo acordo assinado e formalizado no Memorando de Entendimento do “Rotas de Integração Sul-Americana” – no qual a Suframa tem sido uma das interlocutoras no processo de discussão por melhoria nas condições alfandegárias no porto de Tabatinga, por exemplo -, estão o desenvolvimento de iniciativas para promoção e divulgação do projeto junto ao público de trabalho da ApexBrasil; engajamento de agências de promoção de comércio e investimento na América do Sul, instituições nacionais e subnacionais e entidades do setor privado, como associações e empresas com potencial para utilizar as rotas para a integração da infstrutura física e digital entre os países e, por fim, fomento e suporte a ações e projetos que tenham por objetivo o incremento dos investimentos e a facilitação do comércio entre fronteiras sul-americanas.
De acordo com o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, o evento em São Paulo serviu para convergir também para um dos objetivos da Suframa nos últimos meses, que é avançar nessa integração regional como alternativa à tradicional rota que passa pelo Canal do Panamá, por meio do aproveitamento dos portos, rodovias e hidrovias, com destaque tanto para Tabatinga quanto para o Porto de Chancay, no Peru.
“A meta continua a mesma: facilitar os fluxos de comércio entre os países amazônicos, reduzir o tempo de trânsito de mercadorias em até 15 dias, promover assim maior competitividade para a região, além de gerar oportunidade e renda para as famílias da Amazônia”, frisou o superintendente.