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O objetivo é capacitar os servidores para atuarem como facilitadores em questões envolvendo obras e projetos do órgão
Foto: Tiago Corrêa/UGPE
A Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas promoveu, na quinta-feira (20/06), palestra com o defensor público Thiago Rosas, sobre Gestão de Conflitos. A programação está inserida nas ações de implantação da Câmara de Mediação e Conciliação (CMC) da UGPE com o objetivo de capacitar e aprimorar o atendimento de seus servidores.
Dentre os assuntos tratados, foram destacadas as práticas e metodologias utilizadas na mediação de conflitos no Brasil e como elas podem ser aplicadas em diferentes contextos. A CMC da UGPE tem como propósito ampliar a transparência e o diálogo com as partes envolvidas na execução de obras e programas do órgão.
O secretário da UGPE, Marcellus Campêlo, explica que uma das vantagens do funcionamento da CMC é a agilidade na resolução administrativa de problemas de menor complexidade, sem que haja necessidade de recorrer a ações judiciais, economizando tempo e recursos das partes envolvidas. “A Câmara chama as partes envolvidas para o diálogo, coloca o problema em discussão e o que for consenso de todos fica acordado, evitando a burocracia e o tempo dispendido em processos na esfera judicial”, afirma.
Foto: Tiago Corrêa/UGPE
Coordenador do Núcleo de Moradia e Assuntos Fundiários da Defensoria Pública do Estado (DPE), Thiago Rosas destacou a importância de conhecer as técnicas de construção de consenso. “Explanamos sobre a teoria e a prática dessa técnica, que é altamente qualificada para demandas envolvendo a tutela coletiva de múltiplas partes. Com isso, a UGPE capacita seus servidores participantes a se tornarem facilitadores do consenso, fortalecendo essa etapa de formação continuada em conjunto”, explicou Rosas.
Segundo a subcoordenadora social da UGPE, Viviane Dutra, a palestra foi uma oportunidade valiosa para capacitar os servidores e fortalecer a política de acolhimento. “Nosso objetivo é atender às demandas de conflitos e resolvê-las de forma administrativa, ouvindo as pessoas. Evoluímos de uma Comissão de Gerenciamento de Crise (Comcri) e, agora, estamos implantando uma Câmara de Mediação e Conciliação” afirmou.