Skunk foi a droga apreendida pela polícia Civil do Amazonas (PC-AM) em uma operação bem-sucedida na segunda-feira (25/08). Nesta ação, a PC-AM, por meio do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), conseguiu interceptar uma carga impressionante de 300 quilos de skunk. Avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões, essa droga tinha como destino final a Europa, passando primeiramente pelo estado do Pará.
O resultado dessa operação não se limitou apenas à apreensão da droga. Um indivíduo de 38 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas durante essa ação. Além disso, três veículos foram confiscados, os quais estavam relacionados ao transporte e distribuição da droga na região. Este homem, identificado como responsável pela guarda e pela embalagem do skunk, operava em um imóvel localizado no bairro Cidade de Deus, na zona norte de Manaus.
De acordo com o delegado Rodrigo Torres, diretor do Denarc, a operação foi resultado de uma investigação que se estendeu por aproximadamente 20 dias. A equipe policial recebeu denúncias de que o suspeito estava clandestinamente guardando e embalando drogas em sua residência. Os entorpecentes estavam sendo distribuídos por meio de um carro Fiat Palio, que já havia sido identificado pelas autoridades.
A abordagem ao carro ocorreu no momento em que o suspeito deixou sua casa. Durante a abordagem, ele conduziu os policiais civis até um cômodo onde o skunk estava armazenado. As drogas foram encontradas em caixas, prontas para serem enviadas.
Segundo relatos do delegado, o homem foi contratado por um grupo criminoso com a missão de guardar o material no local, além de embalá-lo para, posteriormente, ser transportado até uma embarcação ou carro que seguiria para fora do estado. As investigações indicaram que a droga teria como primeiro ponto de parada o estado do Pará, antes de seguir viagem para Portugal.
Durante a operação, além do skunk, a equipe policial descobriu 70 galos que estavam sendo preparados para rinha. Este espaço também funcionava como local de apostas ilegais, caracterizando o crime ambiental. Os galos eram oferecidos à venda por valores que variavam entre R$ 500 e R$ 15 mil, conforme informado pelo suspeito durante o interrogatório.
Frente à gravidade da situação, a delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema) também foi acionada e já está investigando o caso. As ações do Denarc continuarão com o intuito de desmantelar todo o grupo criminoso envolvido no tráfico de skunk e nas apostas de rinha de galos.
O homem preso foi autuado em flagrante e permanece à disposição da justiça, enquanto as investigações proseguem em busca de outros possíveis envolvidos nessa REDE de tráfico de drogas e crimes ambientais.