Selo Empresa Amiga das Micro e Pequenas Empresas é uma nova iniciativa que visa reconhecer e valorizar grandes empresas que adotam práticas éticas e justas em suas relações comerciais com microempresas e empresas de pequeno porte. A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados, sob a relatoria do deputado Luiz Gastão, aprovou essa proposta com o intuito de fomentar um ambiente de negócios mais equilibrado e transparente.
O Selo é uma resposta ao desafio enfrentado por microempresas que, muitas vezes, se deparam com dificuldades para competir com grandes corporações. O objetivo é incentivar as grandes empresas a manterem contratos e parcerias sustentáveis com essas menores, privilegiando não apenas a justiça comercial, mas também a responsabilidade social e a transparência nas relações. A proposta aprovada, na forma de um substitutivo, transformou a ideia original de imposição de prazos fixos de pagamento em um sistema de adesão voluntária, onde as empresas poderão conquistar o selo ao atender critérios específicos.
Os critérios estabelecidos para a obtenção do Selo Empresa Amiga das Micro e Pequenas Empresas incluem:
1. Realizar no mínimo 50% do valor total anual de suas compras junto a microempresas e empresas de pequeno porte.
2. Manter uma pontualidade nos pagamentos que deve ser, no mínimo, de 90%, em relação aos prazos acordados.
3. Implementar políticas formais que garantam igualdade de oportunidades na seleção e contratação.
4. Adotar práticas transparentes nas relações comerciais.
Dessa forma, a adesão é baseada em um compromisso real com a causa, não apenas em um requisito legal, ajudando a transformar a dinâmica de mercado. A utilização do selo nas comunicações institucionais e comerciais não só enriquece a imagem da empresa, mas também suscite o respeito e a confiança do consumidor.
Além do reconhecimento, as empresas que obtiverem o selo serão inseridas em um cadastro público, podendo ser destacadas em eventos organizados pelo governo e programas de fomento à micro e pequena empresa. Isso ajudará a criar um maior incentivo para que outras empresas sigam os mesmos passos e melhorem suas práticas de negócios.
Luiz Gastão, em sua argumentação, enfatizou a importância de métodos que estimulem a boa conduta sem criar barreiras que possam afastar as grandes empresas da interação com os menores fornecedores. Para ele, a imposição rígida poderia gerar um efeito contrário ao desejado, reduzindo a participação das microempresas no mercado. Portanto, a aprovação do Selo é vista como uma forma eficaz de criar um ambiente de negócios mais harmonioso.
A próxima fase do projeto requer análise pela Comissão de Constituição e justiça e de Cidadania, esperada em caráter conclusivo. Para que se torne uma lei efetiva, o projeto deverá ser aprovado na Câmara e, em seguida, no Senado.
Com o surgimento do Selo Empresa Amiga das Micro e Pequenas Empresas, abre-se um caminho promissor para o fortalecimento dessas empresas que são essenciais para a economia brasileira, proporcionando um ambiente mais equitativo e sustentável, promovendo a responsabilidade social, e beneficiando toda a cadeia produtiva.
Esta iniciativa não só agrega valor às grandes empresas, mas também capacita microempresas, contribuindo para um ecossistema comercial mais robusto e resiliente. Somente através da colaboração e do respeito às melhores práticas Podemos avançar.
Assuntos nesse artigo: #selo, #empresa, #amiga, #micro, #pequenas, #empresas, #práticas, #sustentáveis, #comerciais, #responsabilidade, #social, #transparência, #fornecedores, #mercado, #negócios, #iniciativa, #valor, #comunicação, #cadastro, #incentivo, #relacionamento

