03/11/2025 – 09:55
Mário Oliveira/Prefeitura de Manaus
Biomas brasileiros têm grande diversidade de espécies
As comissões da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais; e de Integração Nacional e desenvolvimento regional da Câmara dos Deputados promovem, nesta terça-feira (4), audiência pública para discutir a criação de política nacional para desenvolver a bioeconomia no Brasil.
O debate atende a pedido das deputadas Dandara (PT-MG) e Socorro Neri (PP-AC) e do deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) e está marcado para as 13 horas, no plenário 12.
No requerimento para a realização da audiência, os parlamentares destacam que o país abriga mais de 20% das espécies conhecidas e reúne comunidades tradicionais que mantêm conhecimentos e práticas fundamentais para a conservação dos recursos naturais.
E explicam que é fundamentado nessa sociobiodiversidade que ganha importância o conceito de bioeconomia como “a produção, a utilização e a conservação de recursos biológicos, incluindo os conhecimentos, ciência, tecnologia e inovação relacionados, para fornecer informações, produtos, processos e serviços em todos os setores econômicos, visando ao desenvolvimento sustentável”.
Um dos pontos a serem discutidos é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 150/22, que institui a Política Nacional de Bioeconomia. Pelo projeto, serão observados os princípios do desenvolvimento sustentável, da ecoeficiência, da prevenção, da participação cidadã e do controle social. Entre as diretrizes, a proposta elenca o desenvolvimento de condições favoráveis à criação de produtos e serviços relacionados à sociobiodiversidade brasileira, e o aumento da demanda por produtos e serviços da bioeconomia nacional.
“É necessário criar um NOVO paradigma econômico que permita o aproveitamento do potencial socioeconômico e cultural das espécies nativas, ao mesmo tempo que contribua para a promoção da conservação e restauração dos ecossistemas naturais e para a valorização e reconhecimento das comunidades tradicionais e seus conhecimentos e técnicas ancestrais”, defendem os deputados.
Da Redação – MB

