cooperação técnica é um tema essencial para a saúde nos estados do Amazonas e Acre. Recentemente, durante o Seminário Inter-Regional e Interfederativo em saúde, realizado em Rio Branco, esse assunto ganhou destaque. O evento, organizado pelo Conselho Municipal de Secretarias de saúde (Cosems) do Acre e do Amazonas, tem como objetivo discutir um importante pacto interfederativo que permitirá o compartilhamento de serviços especializados de média e alta complexidade entre os dois estados.
A secretária de Estado de saúde do Amazonas, Nayara Maksoud, destacou a relevância da cooperação técnica para aprimorar a assistência médica mútua entre os habitantes do Amazonas e Acre. O intuito é formalizar um NOVO termo de cooperação que possibilite o uso integrado da REDE assistencial de média e alta complexidade, atendendo assim àqueles cidadãos do Acre que, por necessidade, buscam serviços médicos em terras amazonenses, e vice-versa.
Nayara Maksoud ressaltou: “Nosso objetivo é firmar um NOVO termo de Cooperação Técnica para compartilhamento de serviços especializados e o uso integrado da REDE assistencial”. Essa cooperação técnica é um passo fundamental, já que visa atender a uma demanda crescente por serviços de saúde, muitos dos quais não estão disponíveis nas localidades de origem.
O seminário conta ainda com a presença de representantes do Ministério da saúde, do Conselho Nacional de Secretarias de saúde (Conasems) e autoridades locais. A colaboração entre os estados emerge como um pilar essencial para a criação de soluções eficazes que satisfaçam as necessidades de saúde da população.
Além de debater sobre o compartilhamento de serviços, o seminário também vai buscar definir práticas concretas, como a formação de um Grupo de trabalho que se dedicará ao diagnóstico situacional da REDE assistencial. Essa análise é vital para identificar lacunas e fluxos de atendimento, assegurando assim um serviço mais eficiente para os usuários.
Através da cooperação técnica, espera-se uma melhora significativa na regulação conjunta de leitos, exames e procedimentos médicos, beneficiando diretamente a população de ambas as regiões. Muitas vezes, os cidadãos que habitam municípios próximos ao Purus e Juruá, que fazem fronteira com o Acre, encontram mais facilidade em acessar os serviços de saúde em Rio Branco do que em Manaus. Da mesma forma, os acreanos têm acesso a serviços de saúde disponíveis em Manaus, que muitas vezes não são oferecidos em Rio Branco.
A discussão sobre a cooperação técnica entre Amazonas e Acre ilustra um esforço conjunto para a melhoria da saúde pública na região. A utilização compartilhada das redes de saúde PODE efetivamente reduzir o tempo de espera, aumentando a acessibilidade e a disponibilidade de tratamentos e serviços médicos à população.
Em conclusão, a cooperação técnica entre Amazonas e Acre não é meramente uma formalidade; é uma necessidade urgente que deve ser priorizada no atual cenário de saúde. As ações e acordos gerados a partir deste seminário deverão ter um impacto positivo na assistência médica, favorecendo milhares de pessoas e fortalecendo as laços de colaboração entre os estados em prol da saúde e bem-estar da população.
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