COP30 é um momento crucial para destacar inovações e iniciativas em infraestrutura sustentável. Na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, o Governo do Amazonas apresentou diversos programas de sucesso que focam em saneamento, mobilidade e habitação. Esses projetos foram fruto do trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb) e da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE). As apresentações ocorreram em Belém, no Pará, e mostraram como é possível desenvolver soluções sustentáveis no coração da Amazônia.
O Prosamin+, um dos projetos apresentados, visa transformar as condições de vida de comunidades ribeirinhas e urbanas em Manaus e no interior do estado. Este programa se integra aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, atuando para melhorar a qualidade de vida e a resiliência das comunidades. Desde sua implantação em 2006, o Prosamin+ já reassentou cerca de 80 mil pessoas que viviam em áreas de risco, promovendo segurança e infraestrutura essencial.
O segundo programa em destaque, o Prosai de Parintins, representa um dos maiores investimentos estaduais em saneamento e infraestrutura no interior do Amazonas, totalizando US$ 87,5 milhões. Este projeto visa, além do saneamento básico, a urbanização e a requalificação de áreas afetadas por condições precárias, como a Lagoa da Francesa. A execução deste programa espera realizar melhorias em mais de 208 mil metros quadrados, construindo equipamentos públicos e espaços de convivência para a comunidade.
Outro destaque é o Ilumina+ Amazonas, que garantiu iluminação pública 100% sustentável a 61 municípios e 245 comunidades. Substituindo lâmpadas de vapor de sódio e mercúrio por modernas luminárias de LED, o programa não apenas reduz a poluição, mas também melhora a eficiência energética, diminuindo o consumo de energia em até 60%. O secretário Marcellus Campêlo destacou que, em dez anos, o Ilumina+ Amazonas evitará a emissão de cerca de 100 mil toneladas de CO₂, contribuindo de forma significativa para o enfrentamento da crise climática.
Durante a COP30, o painel “Políticas Públicas de Adaptação às Mudanças Climáticas na Amazônia” foi um espaço importante para debater a estratégia de transição energética no Amazonas. Este diálogo interativo envolveu especialistas, representantes do governo, ONGs e comunidade, buscando construir uma política ambiental responsável e inclusiva. Campêlo ressaltou que a participação do governo é vital para apresentar ao mundo as soluções inovadoras do Amazonas em infraestrutura sustentável, que realmente mudam vidas.
Além disso, as inovações trazidas pelo Prosamin+ na atual gestão incluem melhorias significativas na tipologia habitacional e o foco em ações de reflorestamento e na política de gênero. Isso mostra não apenas um compromisso com o desenvolvimento sustentável, mas também uma abordagem integrada que considera todas as dimensões da vida comunitária.
O fortalecimento da infraestrutura sustentável no Amazonas através da COP30 não é apenas uma oportunidade de destacar esses projetos, mas também uma chamada às ações contínuas que todos devem promover. O tratamento de esgoto, a água potável e a drenagem urbana se tornaram parte essencial do cotidiano de muitas famílias atendidas, ampliando as condições de vida e reduzindo os impactos das mudanças climáticas em áreas vulneráveis.
Em resumo, a COP30 serviu como uma plataforma para o Governo do Amazonas evidenciar que é possível alavancar iniciativas que priorizam a sustentabilidade e o bem-estar das comunidades. Esses programas não são meras promessas, mas sim realidades que estão transformando a infraestrutura e a qualidade de vida em diversas áreas do estado. A indústria do saneamento e o progresso urbano estão em ação, e é preciso que outras regiões do Brasil e do mundo olhem para essas iniciativas com interesse e compromisso.
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