Ipaam libera madeira em outubro. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) autorizou, neste mês, uma significativa quantia de madeira para uso legal. Em total, foram liberados 300.239,66 metros cúbicos de madeira em tora, permitindo o desenvolvimento de diferentes produtos que vão desde móveis até esquadrias. Essas autorizações são parte de um esforço contínuo para garantir que a exploração de recursos florestais ocorra de maneira responsável e sustentável.
A autorização abrangeu seis Planos de manejo florestal Sustentável (PMFS) e envolveu nove indústrias madeireiras localizadas em diversos municípios do Amazonas, como Parintins, Lábrea, NOVO Aripuanã, Silves, Maués, Manicoré, além da capital. A contribuição do Ipaam neste contexto é fundamental, pois destaca o compromisso do estado com o uso racional e sustentável dos recursos naturais disponíveis.
Entre as empresas licenciadas por meio do Ipaam estão depósitos de madeira e serrarias, além de instalações que se dedicam ao desdobro primário e secundário da madeira. Tudo isso visa não apenas a produção de itens que serão direcionados ao mercado local e nacional, mas também o fortalecimento da economia florestal na região do Amazonas.
Gustavo Picanço, diretor-presidente do Ipaam, enfatizou que todas as atividades licenciadas estão em conformidade com as normas ambientais e legais estipuladas. O Ipaam utiliza o Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) para registrar essas atividades. O Sinaflor é uma ferramenta crucial que permite o rastreamento da origem e destinação das madeiras, assegurando a transparência e a legalidade do uso desses recursos.
Os planos de manejo florestal autorizados ajudam a garantir a exploração controlada da floresta, evitando a degradação ambiental e promovendo a regeneração das espécies nativas. O manejo sustentável da floresta não apenas gera emprego e renda, mas também atua na diminuição da exploração ilegal dos recursos florestais, essencial para a preservação do ecossistema local.
Crystianne Ferreira, gerente de Controle Florestal do Ipaam, ressaltou a importância do licenciamento florestal como ferramenta chave para alcançar um desenvolvimento sustentável. As autorizações que foram emitidas em outubro abrangem negócios de várias dimensões e regiões dentro do estado, sendo cada caso analisado conforme critérios técnicos e ambientais rigorosos.
É importante que as empresas que utilizam madeira estejam cientes das regras e penalidades estabelecidas pelo Ipaam. O uso, transporte ou comercialização de madeira sem a devida autorização PODE acarretar em multas que variam de R$ 50 a R$ 50 milhões. Desmatamentos em Áreas de Preservação Permanente (APP) podem resultar em penalidades significativas, o que ressalta a necessidade de conformidade com as normas legais.
A Gerência de Controle Florestal é responsável por licenciar, monitorar e controlar as atividades relacionadas à base florestal no Amazonas. Os empreendedores que desejam obter licenças ambientais devem seguir os requisitos especificados no portal do Ipaam. Este acesso facilita o cumprimento das normas e evita consequências negativas devido a atos irregulares.
As informações necessárias, incluindo códigos específicos para atividades de base florestal, estão disponíveis para consulta no site do Ipaam. O correto cumprimento das exigências de licenciamento não apenas resguarda os interesses da empresa, mas também demonstra o comprometimento com a proteção ambiental e o uso sustentável do nosso patrimônio florestal.
Por fim, o Ipaam disponibiliza canais para denúncias de irregularidades relacionadas à exploração florestal e atendimento ao público para esclarecimentos sobre o setor. É fundamental que todos os envolvidos na cadeia de valor da madeira garantam que suas operações estejam dentro da legalidade para preservar a integridade das florestas do Amazonas.

