Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
amazonas-virtual-fundo-transparente
  • Amazonas
  • Manaus
  • Câmara Municipal de Manaus
  • Cultura
  • Nacional
Portal Amazonas VirtualPortal Amazonas Virtual
Font ResizerAa
  • Amazonas
  • Manaus
  • Câmara Municipal de Manaus
  • Cultura
  • Nacional
  • Amazonas
  • Manaus
  • Câmara Municipal de Manaus
  • Cultura
  • Nacional
Follow US
Portal Amazonas Virtual > Blog > Nacional > Justiça climática domina discursos de parlamentares estrangeiros na COP30
Nacional

Justiça climática domina discursos de parlamentares estrangeiros na COP30

14 de novembro de 2025
Compartilhar
6 Min Lidos
Compartilhar

14/11/2025 – 15:07  

Reprodução YouTube

Claudia Roth: “A justiça climática não é caridade”

Parlamentares estrangeiros afirmaram nesta sexta-feira (14) que a justiça climática é peça-chave para o enfrentamento da crise do clima. Eles enfatizaram que o problema não é apenas ambiental, mas uma injustiça que recai de forma desproporcional sobre povos e países que menos contribuíram para o aquecimento global, sobretudo pequenos Estados insulares, comunidades tradicionais e populações vulneráveis.

Eles participaram de evento organizado pela UNIÃO Interparlamentar, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, que reuniu representantes de 47 países durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém (PA).

justiça e responsabilidade
A parlamentar Claudia Roth, do Bundestag da Alemanha, observou que, neste ano, a Corte Internacional de justiça divulgou parecer que responsabiliza os Estados, segundo o direito internacional, por proteger o clima.

Ela destacou que, desde as montanhas do Peru até as ilhas do Pacífico, pessoas têm recorrido aos tribunais para defender o direito a um clima seguro. “A justiça climática não é caridade, é justiça e responsabilidade”, afirmou.

Financiamento real
Claudia Roth explicou que a COP30 discute como medir o progresso dos governos em adaptação às mudanças climáticas, mas ressaltou que isso precisa vir acompanhado de financiamento real, e não apenas de métricas e indicadores.

Ela lembrou que os países em desenvolvimento necessitam de mais de R$ 310 bilhões por ano para custear a adaptação. No entanto, apenas R$ 26 bilhões foram entregues em 2024. “Essa lacuna precisa ser fechada. Adaptação não é um custo, é um investimento em vidas”, disse.

Migração forçada
A parlamentar alemã acrescentou que mais de 14 milhões de pessoas já são forçadas a se deslocar devido aos impactos climáticos.

Ela ressaltou a necessidade de os países discutirem concessão de vistos e passaportes climáticos, para garantir proteção àqueles que não apenas perdem suas casas, mas deixam seus países.

YouTube

Ilze Kehris: “Se não tomarmos uma decisão agora, talvez seja tarde demais em 2030”

Meta Global de Adaptação
A secretária-geral assistente da ONU para direitos humanos, Ilze Brands Kehris, afirmou que a dignidade das pessoas deve orientar os esforços financeiros e humanos voltados à mitigação dos efeitos climáticos.

Nesse sentido, ela explicou que as prioridades da Meta Global de Adaptação (MGA), como a proteção de ecossistemas, moradias e patrimônios, precisam incluir medidas que modernizem tecnologias e ampliem o acesso para grupos vulneráveis.

Segundo Ilze Kehris, a MGA oferece uma estrutura robusta para a prevenção aos riscos climáticos, como secas, enchentes e ondas de calor, e os parlamentos têm papel central ao incorporar abordagens baseadas em direitos humanos. “Se não tomarmos uma decisão agora, talvez seja tarde demais em 2030”, alertou.

Ela acrescentou que é necessário:

  • adaptar legislações climáticas,
  • garantir segurança jurídica e
  • fortalecer a fiscalização orçamentária, assegurando recursos para uma adaptação igualitária nas comunidades mais afetadas.

Como exemplo, ela citou o Panamá, que recentemente lançou seu plano de adaptação climática, incluindo assistência técnica e apoio a iniciativas locais.

YouTube

Inia Seruiratu: parcerias internacionais são essenciais para países pequenos

Mais vulneráveis
Representando um dos países mais vulneráveis do mundo aos impactos da crise climática, o parlamentar de Fiji, Inia Seruiratu, reforçou a importância do multilateralismo como forma de garantir acesso equitativo a financiamentos para países menos desenvolvidos.

Ele afirmou que parcerias internacionais são essenciais, especialmente para países pequenos que não dispõem de recursos e tecnologia suficientes para enfrentar os desafios climáticos.

Segundo Seruiratu, a busca por justiça climática depende tanto dos compromissos assumidos pelos países quanto da atuação dos parlamentos em assegurar a correta alocação de recursos para a transição climática.

Ele também destacou a necessidade de limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme definido no Acordo de Paris de 2015, meta considerada essencial para Estados insulares como Fiji, Tuvalu, Kiribati e Maldivas.

YouTube

Abdulla: “Nossas gerações precisam sobreviver”

Apoio essencial do Parlamento
O representante do Parlamento maldivense, Abdulla, afirmou que a sociedade está “lutando ativamente para se adaptar”, mas reforçou que essa mobilização precisa do apoio direto do Parlamento, por meio de legislação robusta e ações coordenadas.

Ele informou que o país já direciona uma grande parcela de seu orçamento para adaptação, mas que isso não é suficiente sem o apoio financeiro dos países desenvolvidos.

Abdulla citou a criação de políticas emergenciais integradas, uma estrutura legal para atingir a meta de neutralidade de carbono até 2030 e instrumentos para promover o desenvolvimento local sustentável.

Ele concluiu seu discurso com um apelo à comunidade internacional ao afirmar que “nossas gerações precisam sobreviver”, reforçando que a crise climática exige Solidariedade global e investimentos reais para garantir um futuro seguro às nações mais vulneráveis.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Natalia Doederlein

Tags:Nacional
Compartilhe esse Artigo
Facebook Whatsapp Whatsapp LinkedIn Copy Link Print

Mais notícias desta categoria

Motta: debate sobre o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado tomou conta do Brasil

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

COP30: Redução de emissões de metano é crucial e urgente para limitar aquecimento global

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova simplificar resolução de conflitos territoriais entre municípios

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Lei amplia diagnóstico de autismo para adultos e idosos

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova inclusão de agricultores de subsistência na categoria de extrativistas

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova apresentação obrigatória de relatório anual sobre gastos do Fundeb

Por publishnowbrasil publishnowbrasil

Comissão aprova exigência de boas práticas de fabricação para registro de medicamentos

Por publishnowbrasil publishnowbrasil

Parlamentares reunidos na COP30 defendem metas ambientais mais ambiciosas

Por publishnowbrasil publishnowbrasil

Comissão aprova inclusão, no SUS, de reprodução assistida para mulheres com câncer

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova projeto que cria política nacional de saúde preventiva no SUS

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Cancelada audiência sobre doenças inflamatórias intestinais

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Relator diz que intenção é votar MP do Gás do Povo ainda neste ano; ouça

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
  • Política de privacidade
  • Termo de Uso
  • Como podemos ajudar?
  • Pedido de remoção
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?