Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
amazonas-virtual-fundo-transparente
  • Amazonas
  • Manaus
  • Câmara Municipal de Manaus
  • Cultura
  • Nacional
Portal Amazonas VirtualPortal Amazonas Virtual
Font ResizerAa
  • Amazonas
  • Manaus
  • Câmara Municipal de Manaus
  • Cultura
  • Nacional
  • Amazonas
  • Manaus
  • Câmara Municipal de Manaus
  • Cultura
  • Nacional
Follow US
Portal Amazonas Virtual > Blog > Nacional > Justiça do Trabalho critica atuação do Supremo Tribunal Federal em causas trabalhistas
Nacional

Justiça do Trabalho critica atuação do Supremo Tribunal Federal em causas trabalhistas

11 de novembro de 2025
Compartilhar
4 Min Lidos
Compartilhar

11/11/2025 – 18:12  

Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Mello Filho: pejotização elimina a proteção do trabalhador

Representantes da justiça, do Ministério Público e de auditores-fiscais, todos da área trabalhista, mostraram posição contrária aos julgamentos do Supremo Tribunal Federal relacionados a causas trabalhistas. Nos próximos dias, o Supremo deve analisar os fenômenos da “pejotização” e da “uberização”.

Eles participaram de audiência pública da Comissão de Constituição e justiça e da Comissão de trabalho sobre o papel da justiça nas novas relações trabalhistas.

Para o presidente do Tribunal Superior do trabalho (TST), Luiz Philippe de Mello Filho, a pejotização elimina a proteção do trabalhador porque, sendo uma empresa, ele não tem os direitos previstos na Constituição. Então PODE ficar desamparado na velhice, na doença ou em caso de acidente:

“O PJ é aquele que precifica, é aquele que escolhe o momento do trabalho dele, é aquele que oferece o trabalho dele. Eu quero saber se uma criança pedalando uma bicicleta é empreendedora. Porque ninguém está fiscalizando se tem uma criança pedalando uma bicicleta. E ninguém está registrando que tem 13.477 mortes de motoboys por ano neste país. E se juntarmos os últimos anos, nós chegamos a 36 mil. Eu tenho cansado de dizer: isso está acontecendo há mais de dez anos”, afirmou Mello Filho.

Competência
O presidente do Tribunal Regional do trabalho da 2ª Região, Valdir Florindo, explicou que o juiz trabalhista analisa se existe uma fraude com base em fatos e provas.

“Qualquer decisão do Supremo Tribunal Federal sobre temas infraconstitucionais representa, sim, uma intromissão desautorizada e indesejável na competência de outros tribunais, inclusive tribunais superiores. A propósito, indago, senhores, independentemente do que decida o Supremo Tribunal Federal, quando um juiz se deparar com uma fraude, o que ele deve fazer com ela, nesses casos? Escondê-la em uma gaveta com chave?”, observou Florindo.

Segundo Rodrigo Castilho, do Ministério Público do trabalho, o microempreendedor individual e o trabalhador de plataforma são empregados, só a forma de contratação é que muda. Ele disse que os contratos feitos são contratos de adesão, nos quais o trabalhador não tem a liberdade de discutir os termos. Portanto, precisam ser regulados.

Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Alencar Santana alertou para a redução das contribuições previdenciárias

Perda previdenciária
O deputado Alencar Santana (PT-SP) destacou a questão das perdas do governo com contribuições previdenciárias reduzidas.

“É vendida ao trabalhador essa suposta liberdade. Mas, logo adiante, ele fica na mão. E adiante é o Estado que vai suprir suas necessidades com a Previdência, com a assistência social, se ele ficar numa situação delicada do ponto de vista econômico. Quer dizer, aí não é o mercado, é o Estado. Estado que eles querem tirar dessa regulação, dessa proteção, mas que, lá adiante, é quem precisará garantir a proteção efetiva”, disse o deputado.

Representantes de trabalhadores destacaram que existe um movimento de ataque à justiça do trabalho que vem desde a reforma trabalhista em 2017, quando foram elevados os custos para que os trabalhadores buscassem a justiça. Antes disso, foi admitida a terceirização das atividades finalísticas das empresas. Outros lembraram que a Inteligência Artificial é outra fronteira que precisa de regulação para que não cause mais danos às relações de trabalho.

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Roberto Seabra

Tags:Nacional
Compartilhe esse Artigo
Facebook Whatsapp Whatsapp LinkedIn Copy Link Print

Mais notícias desta categoria

Nacional

Governo e entidades defendem reforço na fiscalização e proteção ao consumidor em apostas esportivas

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Auxílio Gás do Povo é tema de audiência nesta quarta

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Câmara aprova criação da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova redução de jornada para pais de pessoas com deficiência

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova criação de delegacias especializadas para atender pessoas com deficiência

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

CCJ aprova permissão para que associação emita identidade funcional de vereador

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

CCJ aprova projeto que amplia proteção a vítimas e testemunhas idosas ou com deficiência

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Projeto suspende decreto que criou a Força Nacional de Segurança Pública

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Especialistas defendem mudanças legais para reforçar combate a crimes virtuais contra crianças

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Medida Provisória – Crédito Extra para Famílias Atingidas

Por publishnowbrasil publishnowbrasil

Guardas municipais reivindicam reconhecimento, na Constituição, como policiais

Por publishnowbrasil publishnowbrasil

Projeto cria política nacional de conectividade sustentável para comunidades remotas

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
  • Política de privacidade
  • Termo de Uso
  • Como podemos ajudar?
  • Pedido de remoção
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?