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A manifestação visa chamar a atenção da sociedade para o combate à exploração sexual de crianças
Fotos: Jimmy Christian/SeasO Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), promoveu na manhã desta sexta-feira (16/05) uma caminhada, denominada ‘Dia D’, em apoio à campanha Maio Laranja, de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A campanha do ‘18 de Maio’ é nacional e visa mobilizar a sociedade para o engajamento contra a violação dos direitos de crianças e adolescentes.
A ação faz parte de um plano macro promovido pela Seas, por meio do Departamento de Proteção Social Especial (DPSE), a Coordenação Estadual do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e a Coordenação dos sete Centros Estaduais de Convivência da Família (CECFs) e do Idoso (Ceci), visando combater todas as formas de violência e evitar que a infância das crianças seja roubada.
A caminhada partiu da área interna do CECF Magdalena Arce Daou, situado no bairro Santo Antônio, zona oeste de Manaus, se estendendo até o semáforo, com a entrega de panfletos da campanha para motoristas e pedestres. O objetivo foi chamar a atenção da sociedade para o combate à exploração sexual contra crianças e adolescentes, uma das piores formas do trabalho infantil.
A titular da Seas, Kely Patrícia, destaca a importância de intensificar a campanha nos Centros Estaduais de Convivência, pelo motivo dos espaços públicos concentrarem diariamente um número grande de famílias, jovens e adultos. “Durante todo o mês de maio, estamos incentivando a realização de atividades voltadas ao tema, nos grupos de convivência e demais atividades para sensibilizar, prevenir, orientar e combater o abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes”, enfatiza.
A coordenadora dos Centros de Convivência, Rita Abecassis, afirma que os centros trabalham o tema o ano todo, porém, no mês de maio, as ações são intensificadas por conta da campanha nacional. “Além dos técnicos da Seas, os diretores dos centros, a equipe do DPSE, a coordenação estadual do Peti e dos centros se unem neste momento contra todos os tipos de violência contra crianças, como maus-tratos, importunação sexual, o trabalho infantil e outros”, menciona.
Foto: Jimmy Christian/Seas
O Centro de Convivência do Idoso (Ceci Aparecida), também fez parte da ação. Segundo a diretora da unidade, Lilian Albuquerque, os idosos não poderiam ficar fora da Campanha Maio Laranja, uma vez que são considerados os ‘guardiões dos seus netinhos e bisnetos’. “Entramos na campanha como forma de alertar os idosos para ficarem atentos nas suas casas, para que suas crianças não sejam vítimas desse tipo de crime, que tem aumentado na sociedade”, lamenta.
Ato simbólico
A representante do DPSE na ação, Adriana Pellin, disse que o ‘Dia D’ une os servidores da Seas e a comunidade pelo fim da violência contra crianças e adolescentes. “‘Não deixe que a violência roube a infância’, é o tema da campanha no âmbito do Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual, que ocorre no dia 18 de maio”, disse a assistente social, alertando a sociedade para proteger as crianças e denunciar qualquer forma de violência, seja física, psicológica ou sexual.
A coordenadora do Peti, Leila Gazel, lembrou que a atividade também faz parte das ações da Operação Caminhos Seguros, adotada pelo Governo do Amazonas, por meio dos demais órgãos de segurança pública e a rede de proteção de crianças e adolescentes no Amazonas. “Estamos indo nos semáforos e nas embarcações, visando combater esse tipo de crime, que deixa marcas profundas nas crianças e adolescentes”, sintetizou.
Fotos: Jimmy Christian/SeasMaio Laranja
Durante o mês de maio, instituições de todo o país se mobilizam com a campanha Maio Laranja, que tem como objetivo conscientizar a população sobre o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A iniciativa marca o 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído em memória do caso da menina Araceli, assassinada aos 8 anos de idade, em 1973, no Espírito Santo.
A campanha busca dar visibilidade ao tema, incentivar denúncias e promover a proteção integral da infância e adolescência, por meio de ações educativas, mobilizações sociais e atividades em espaços públicos. Casos de suspeita ou violação de direitos podem ser denunciados de forma anônima pelo Disque 100 ou diretamente aos conselhos tutelares.