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Ferramenta da Prodam e FVS-RCP ganha visibilidade nacional e já ultrapassa 3,2 mil downloads em mais de 170 países
Foto: Divulgação/Prodam
O Ministério da saúde passou a divulgar o aplicativo Malariatrat, desenvolvido pela Empresa de Processamento de Dados do Amazonas (Prodam) em parceria com a Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas (FVS-RCP), como referência oficial para auxiliar profissionais de saúde no tratamento da malária. O app, utilizado principalmente em áreas endêmicas, já soma mais de 3.200 downloads e está disponível em 176 países.
Criado em 2016, o Malariatrat nasceu como ferramenta de apoio a técnicos e microscopistas dos laboratórios da FVS-RCP distribuídos pelo Amazonas. Com o tempo, a praticidade e a eficácia do aplicativo fizeram com que ele fosse adotado em outras regiões do país e no exterior.
Para o chefe do Departamento de Arquitetura e Qualidade de Sistemas da Prodam, Raphael Maquiné, a inclusão do Malariatrat na página do Ministério da saúde é um reconhecimento da importância do trabalho desenvolvido pela empresa. “Esse destaque confirma os benefícios das nossas soluções tecnológicas quando colocadas a serviço da saúde”, afirma.
De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o reconhecimento do Malariatrat pelo Ministério da saúde reforça a relevância do trabalho desenvolvido no Amazonas e a capacidade de gerar soluções inovadoras. “É uma conquista que valoriza o esforço conjunto de nossas equipes e parceiros para aprimorar o enfrentamento à malária, visando a eliminação da doença”, destaca Tatyana.
Sem erros
O aplicativo calcula automaticamente o tratamento recomendado — incluindo medicação e dosagem — de acordo com o peso, idade do paciente e tipo de malária diagnosticada. Também oferece orientações sobre doenças associadas, como doença de Chagas e tuberculose, além de informações sobre a deficiência de G6PD e cuidados ao administrar a primaquina.
Disponível gratuitamente para dispositivos iOS e Android, o Malariatrat PODE ser utilizado offline após o download, o que o torna útil em áreas com conexão limitada à internet. Além do Brasil, a ferramenta já foi instalada em países como Colômbia, Costa do Marfim, Guiana Francesa, Moçambique e Etiópia.