atendimento humanizado é essencial para a qualidade de vida de pacientes com câncer. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), essa abordagem vai além do cuidado técnico, buscando oferecer momentos de acolhimento e atenção aos pacientes internados. Como ressaltado pelo fisioterapeuta José Alexandre Almeida, esse olhar humanizado é fundamental para aqueles que enfrentam situações difíceis e prolongadas de internação.
Uma paciente de 54 anos, diagnosticada com um Leiomiossarcoma, é um exemplo claro da importância do atendimento humanizado. Embora sua condição clínica seja estável, ela enfrenta um prognóstico sem possibilidade de cura. O atendimento humanizado, neste contexto, não apenas visa oferecer suporte básico, mas também proporciona dignidade e melhora a qualidade de vida da paciente.
Conforme observado por Almeida, pacientes em longas internações na UTI frequentemente perdem a noção do tempo e enfrentam emoções intensas ao estarem separadas de suas famílias. A FCecon se esforça para criar um ambiente que ameniza o sofrimento e promove a dignidade dos pacientes. As visitas familiares, tão restritas nas UTIs, são um ponto crucial. Essas interações não apenas beneficiam o paciente, mas também trazem alívio emocional para seus familiares, que compartilham a experiência da doença.
Além das visitas, as atividades realizadas no hospital, como passeios ao ar livre quando viáveis, ajudam a resgatar a dignidade do paciente. Segundo Almeida, permitir que a paciente saia da UTI mesmo que por breves momentos impacta positivamente na sua experiência hospitalar. Momentos como receber a visita de um cachorro ou encontrar familiares que não vê há tempos agrega valor emocional.
A especialista em Psicologia da FCecon, Maria Graciete Ribeiro, ressalta que o atendimento humanizado faz toda a diferença durante o tratamento do câncer. A hospitalização é frequentemente assustadora; retira o paciente de seu ambiente habitual e o coloca em um espaço de incerteza. Assim, o papel humano na relação de cuidado torna-se indispensável, indo além da mera consulta técnica.
Gestos simples como uma escuta atenta, um abraço respeitoso ou uma conversa amigável podem ter um enorme impacto psicológico durante a internação de um paciente. Ribeiro enfatiza que a ciência trata o corpo, mas a humanização toca a alma. Essa abordagem permite que o paciente se sinta visto e ouvido, criando um espaço seguro para que ele encontre forças para enfrentar seu tratamento.
Os profissionais de saúde são encorajados a cuidar com técnica enquanto acolhem com o coração. Este equilíbrio é o que realmente faz a diferença no cotidiano dos pacientes e das suas famílias. Além das intervenções médicas, é a compaixão e a presença que criam um ambiente propício para o restabelecimento da saúde e da esperança. Ao humanizar o atendimento, a FCecon não só trata os sintomas físicos, mas também nutre o espírito dos seus pacientes, oferecendo um atendimento que se preocupa em enxergar o ser humano por trás da condição clínica.
Portanto, o atendimento humanizado na FCecon é mais do que uma filosofia de trabalho; é uma prática que se reflete na vida diária de cada paciente que passa por suas portas. Este cuidado integral e atento tem o potencial de transformar não apenas a experiência hospitalar, mas também impactar positivamente na sua recuperação e na relação com familiares e amigos. Ao cuidarmos do corpo com técnica e do espírito com amor, estamos verdadeiramente honrando o chamado de ser profissional de saúde.
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