Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
amazonas-virtual-fundo-transparente
  • Amazonas
    • Governo do Amazonas
  • Manaus
  • Meio Ambiente
  • Esporte
  • Educação
  • Economia
  • Cidades
  • Polícia
  • Política
Portal Amazonas VirtualPortal Amazonas Virtual
Font ResizerAa
  • Amazonas
  • Manaus
  • Meio Ambiente
  • Esporte
  • Educação
  • Economia
  • Cidades
  • Polícia
  • Política
  • Amazonas
    • Governo do Amazonas
  • Manaus
  • Meio Ambiente
  • Esporte
  • Educação
  • Economia
  • Cidades
  • Polícia
  • Política
Follow US
Portal Amazonas Virtual > Blog > Nacional > Projeto regulamenta mediação para conflitos trabalhistas
Nacional

Projeto regulamenta mediação para conflitos trabalhistas

26 de agosto de 2025
Compartilhar
4 Min Lidos
Compartilhar

26/08/2025 – 10:37  

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Rosângela Reis é a autora da proposta

O Projeto de Lei 2677/25, da deputada Rosângela Reis (PL-MG), regulamenta a mediação em conflitos trabalhistas, judiciais ou extrajudiciais. A proposta se aplica a negociações entre trabalhadores e contratantes, de forma individual ou coletiva.

Segundo a proposta, o prazo de prescrição para possíveis processos trabalhistas ficará suspenso durante a mediação. O trabalhador que pedir mediação extrajudicial enquanto estiver com contrato ativo terá estabilidade no emprego por 60 dias, contados da data do pedido.

A estabilidade não será garantida:

  • em contratos por prazo determinado que terminem antes do fim do período de estabilidade;
  • para trabalhador em aviso prévio, indenizado ou trabalhado;
  • em rescisão por justa causa ou culpa recíproca, devidamente comprovada.

Rosângela Reis defende o projeto como uma resposta à crescente demanda por alternativas simples ao processo judicial trabalhista. “A justiça do trabalho enfrenta desafios estruturais, como a sobrecarga processual, que muitas vezes compromete a celeridade e a efetividade da prestação jurisdicional. A mediação representa um instrumento moderno e democrático, que promove o diálogo, a autonomia das partes e a construção de soluções consensuais”, argumenta.

Princípios
A proposta estabelece como princípios para a mediação trabalhista:

  • isonomia no tratamento entre as partes;
  • imparcialidade e independência do mediador;
  • autonomia e voluntariedade das partes;
  • confidencialidade e boa-fé;
  • oralidade e informalidade;
  • busca do consenso, decisão informada e flexibilidade.

Não poderão ser discutidas na mediação:

  • questões relativas à saúde, higiene e segurança do trabalho, incluindo normas de medicina e segurança do trabalho estabelecidas por lei ou regulamento;
  •  direitos previdenciários e assistenciais;
  • qualquer regra contratual que implique a redução dos direitos mínimos fixados na Constituição Federal e na legislação trabalhista;
  • renúncia ou alteração das regras do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), exceto quanto ao reconhecimento do vínculo de emprego.

O projeto prevê que a mediação não impede as partes de recorrer à justiça ou à arbitragem.

Representação
Cada parte terá advogado próprio, sem vínculo com o mesmo escritório, grupo econômico ou departamento jurídico.

O trabalhador poderá contar com advogado indicado pelo sindicato, pela defensoria pública ou por outro serviço público de assistência jurídica gratuita.

O mediador precisará ter ensino superior, curso de mediação de pelo menos 60 horas e conhecimento em legislação trabalhista. Os custos serão pagos pelo empregador, salvo acordo diferente.

O Ministério Público do trabalho poderá participar da mediação trabalhista quando:

  • identificar indícios de fraude ou violação de direitos indisponíveis;
  • houver interesse coletivo ou difuso envolvido na controvérsia;
  • tratar de mediação coletiva envolvendo sindicatos ou categorias profissionais;
  • tiver solicitação por qualquer das partes ou pelo mediador.

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de trabalho; e Constituição e justiça e de Cidadania. Para se tornar lei, a proposta precisa ser aprovada por deputados e senadores.

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Rachel Librelon

Tags:Nacional
Compartilhe esse Artigo
Facebook Whatsapp Whatsapp LinkedIn Copy Link Print

Mais notícias desta categoria

Nacional

Entra em vigor lei que dá nome do papa Francisco a viaduto em Aparecida (SP)

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Corregedoria sugere suspensão de três deputados e censura escrita aos demais acusados da ocupação do Plenário

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Entra em vigor lei que amplia até dezembro o prazo para uso de recursos da saúde

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova aplicativo para envio de demandas de segurança pública

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova autorização para que PM tenha armas como militar do Exército

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova criação da Zona Franca da Bioeconomia em Belém

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Entra em vigor lei que cria ‘Selo Cidade Mulher’

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Entra em vigor lei que permite a indígenas e quilombolas sugerirem nomes de escolas

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Câmara discute preços de passagens aéreas e suposta fusão entre companhias

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova sigilo em contratos ligados a investigações contra o crime organizado

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão aprova proibição da pesca de cavalos-marinhos e de outras espécies

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
Nacional

Comissão de Agricultura debate desafios do setor vitivinícola

Por publishnowbrasil publishnowbrasil
  • Política de privacidade
  • Termo de Uso
  • Como podemos ajudar?
  • Pedido de remoção
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?