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Portal Amazonas Virtual > Blog > Nacional > Proposta de Lei do Mar aprovada na Câmara será destaque na Conferência da ONU sobre Oceanos
Nacional

Proposta de Lei do Mar aprovada na Câmara será destaque na Conferência da ONU sobre Oceanos

publishnowbrasil publishnowbrasil
Última atualização: 30 de maio de 2025 11:30
Por publishnowbrasil publishnowbrasil
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6 Min Lidos
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O embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, afirmou na quinta-feira (29) que o projeto de Lei do Mar (PL 6969/13), aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana, reforça o papel do Parlamento na diplomacia ambiental global, às vésperas da Conferência da ONU sobre Oceanos (3ª UNOC), prevista para 9 a 13 de junho, na cidade francesa de Nice.

Em audiência na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, Lenain também pediu a aprovação do tratado internacional sobre uso sustentável da biodiversidade em alto-mar, assinado em 2023 e mais conhecido como Acordo BBNJ.

“Aproveito a oportunidade para parabenizar a Câmara pela aprovação da Lei do Mar. É nesse espírito que faço hoje um apelo ao Congresso Nacional por apoio à ratificação do Tratado BBNJ”, declarou o embaixador. “Seria um gesto forte e coerente com o papel da liderança ambiental que o Brasil exerce globalmente”, acrescentou.

Relator da proposta de Lei do Mar, o deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE) informou já ter pedido a ajuda direta do governo pela aprovação definitiva do texto no Senado nas próximas semanas.

Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Túlio Gadêlha: país terá legislação de proteção da biodiversidade marinha

“Seria uma grande entrega do presidente Lula, antes da UNOC, sancionar a Lei do Mar e fazer com que o país se aproxime cada vez mais dos compromissos internacionais dos quais nós somos signatários”, disse Gadêlha. “O Brasil passará a ter leis mais harmônicas para o cuidado com os oceanos e com a biodiversidade marinha.”

Conferência da ONU sobre Oceanos
A 3ª Conferência dos Oceanos é correalizada por França e Costa Rica com foco na superação dos entraves a um dos objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU que menos avança em termos de implementação e financiamento: o ODS 14, que trata da “vida na água”.

O embaixador Emmanuel Lenain aposta em ações concretas sobretudo diante da proximidade com a Conferência da ONU sobre Mudança do Clima, prevista para novembro em Belém, no Pará.

“Neste ano decisivo, temos uma oportunidade histórica de garantir que o oceano seja plenamente integrado nas políticas climáticas, tanto nacionais quanto internacionais”, comentou.

Compromissos
A diretora de gestão costeira do Ministério do Meio Ambiente, Ana Paula Prates, adiantou que o Brasil assumirá na conferência compromissos específicos em prol das regiões costeiras.

“Até 2030, ter 30% da nossa zona econômica exclusiva em unidades de conservação, em áreas protegidas; implementar o Planejamento Espacial Marinho em toda a Amazônia Azul até 2030 de maneira transparente e participativa; e implementar ações baseadas no oceano nas NDCs”, enumerou.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Rodrigo Carvalho reforçou importância do Planejamento Espacial Marinho

As NDCs são as metas voluntárias dos países para reduzir as emissões dos gases poluentes que aumentam a temperatura do planeta e provocam a elevação do nível do mar. O Brasil também vai aderir formalmente a acordos globais de proteção dos manguezais e dos recifes de coral.

A Amazônia Azul é a área marinha do Brasil, tem aproxidamente 5,7 milhões de km² e abrange a superfície do mar, as águas sobrejacentes ao leito marinho, o solo e subsolo marinhos, estendendo-se do litoral até o limite exterior da Plataforma Continental brasileira.

Planejamento Espacial Marinho
Subsecretário para o Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira, o capitão da Marinha Rodrigo Carvalho reforçou a importância do Planejamento Espacial Marinho (PEM) para conciliar a preservação dos ecossistemas com as múltiplas atividades no mar.

“Nós temos hoje a Amazônia Azul dividida em quatro grandes regiões. Já temos contratado o Planejamento Espacial Marinho para a região sul e para a região nordeste. Semana que vem, contrataremos o consórcio vencedor do edital do sudeste e esperamos, até novembro, efetivamente contratar a última região, que é a região norte”, explicou. “É um grande programa nacional, com cerca de R$ 43 milhões envolvidos e apoio do BNDES.”

A sociedade civil também participou da audiência e houve espaço para perguntas de internautas. O coordenador da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Marinhas, Carlos Alberto dos Santos, exigiu participação popular nas negociações globais sobre o mar.

Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Carlos Alberto dos Santos: populações locais precisam participar das discussões

“Na Amazônia Azul, também tem gente. E essa gente precisa aparecer de forma muito objetiva e com o protagonismo que tem na defesa desses ecossistemas”, afirmou.

Petróleo
A mobilizadora do Instituto Arayara, Raissa Felippe, alertou sobre a inclusão de blocos exploratórios de petróleo em alto-mar no leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) previsto para 17 de junho.

“Dos 172 blocos ofertados de petróleo e gás, 151 estão no mar. Seis blocos impactam terras indígenas e há 3.430 famílias afetadas em 26 assentamentos rurais sobrepostos, com 546 mil pescadores e pescadoras artesanais afetados”, denunciou.

Por meio de ações civis públicas, várias entidades socioambientais contestam o leilão e estão vigilantes diante dos riscos de exploração de petróleo na foz do rio Amazonas.

Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Marcelo Oliveira

Tags:Nacional
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