REDD+ no Amazonas é uma iniciativa inovadora que visa transformar a maneira como a conservação florestal é realizada na região amazônica. Implementado com a assinatura do primeiro contrato de REDD+ em uma Unidade de Conservação Estadual, mais especificamente no Parque Estadual Sucunduri, a 453 quilômetros de Manaus, essa medida histórica foi um marco na política ambiental do estado.
O governador Wilson Lima, durante a COP30 em Belém (PA), enfatizou a importância do projeto, que é executado pela empresa Future Climate. O REDD+ no Amazonas PODE movimentar impressionantes R$ 590 milhões ao longo de 30 anos, focando na redução das emissões de gases de efeito estufa. Essa abordagem não apenas ajuda a proteger as florestas, mas também promove um desenvolvimento sustentável que beneficia diretamente as comunidades locais.
Durante o evento, a participação da comunidade foi um tema central. O governador ressaltou a aprovação de 21 iniciativas que visam melhorar as condições sociais, como acesso a água potável e energia elétrica. O REDD+ no Amazonas, além de ser uma estratégia ambiental, se integra a esforços para promover justiça social e desenvolvimento econômico nas áreas afetadas.
Com segurança jurídica e total transparência, o mecanismo do REDD+ no Amazonas foi desenvolvido com o suporte do Banco Mundial. Isso é crucial para garantir uma implementação eficaz e a criação de créditos de carbono, que valorizam a floresta em pé. Essa valorização oferece benefícios diretos às comunidades tradicionais, incentivando-as a manter suas práticas sustentáveis.
O Parque Estadual Sucunduri, com suas vastas 492,9 mil hectares, foi escolhido após uma aprovação criteriosa do Conselho Gestor do Mosaico do Apuí e uma consulta pública. Esse contrato não é apenas um documento, mas um passo significativo na criação de um ambiente que valoriza os recursos naturais, promovendo um desenvolvimento sustentavelmente alinhado aos interesses locais.
Além das iniciativas impulsionadas pelo REDD+, o governador também anunciou a realização do primeiro concurso público da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), com 159 vagas disponíveis para níveis médio e superior. Essa ação demonstra o comprometimento com a profissionalização das práticas de gestão ambiental, reforçando assim a capacidade técnica para abordar os desafios da conservação.
Este concurso, em parceria com o Cebraspe, está agendado para o final de 2025, sinalizando o empenho do governo do Amazonas em fortalecer sua equipe de fiscalização e promover ações que sejam sustentáveis e eficientes. Também foi autorizado um concurso no Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), reforçando a estrutura para monitoramento dos recursos ambientais.
As iniciativas lançadas durante a COP30, incluindo o REDD+ no Amazonas e o concurso da SEMA, marcam o início de uma nova era para a conservação florestal. Elas solidificam a posição do Amazonas como protagonista na agenda climática internacional. A expectativa é que esses projetos não apenas assegurem a proteção das florestas, mas também promovam a justiça social e econômica das comunidades locais, criando um futuro mais sustentável e equitativo.
Diante desses avanços, o Amazonas se apresenta como um exemplo inspirador de como é possível alinhar desenvolvimento, conservação e inclusão social. Aproveitar os recursos naturais de maneira inteligente e responsável é fundamental para beneficiar não apenas as gerações atuais, mas também as futuras.
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