Rota do Guaraná é uma exposição que transforma a experiência artística, oferecendo uma mostra fotográfica acessível. Realizada na Biblioteca Braille do Estado do Amazonas, cada obra da Rota do Guaraná é uma celebração da rica cultura do guaraná, destacando o compromisso da Secretaria de Cultura com a inclusão. Idealizada pela renomada fotógrafa Aline Fidelix, a Rota do Guaraná tem como meta proporcionar uma experiência sensorial enriquecedora para todos os visitantes, independentemente de suas habilidades.
Localizada a 276 quilômetros de Manaus, Maués é carinhosamente conhecida como a “Terra do Guaraná” e a Rota do Guaraná busca não apenas ilustrar o cotidiano desse município, mas também promover a cultura local. Ao visitar a exposição, os participantes têm a oportunidade de vivenciar a tradição do guaraná através de uma experiência adaptada e acessível que acolhe a todos.
A Rota do Guaraná estará disponível em locais como o Bloco C do Sambódromo de Manaus e no Centro de Convenções Vasco Vasques, durante a Feira de Livros do Sesc. O evento representa um importante esforço para ampliar o alcance da arte como uma ferramenta de inclusão e celebração da identidade amazônica, reiterando a importância da acessibilidade em celebrações culturais.
Cada obra apresentada na Rota do Guaraná foi adaptada pela equipe da Biblioteca Braille, onde as fotografias foram transformadas em versões táteis, com legendas em braille e QR Codes que oferecem audiodescrição. Conversas sobre como a tecnologia PODE auxiliar na inclusão são cada vez mais relevantes, e a Rota do Guaraná é um exemplo perfeito dessa interseção entre arte, acessibilidade e inovação.
O gerente da Biblioteca Braille, Gilson Mauro, reafirma o compromisso da instituição com a acessibilidade. “Trabalhamos há 26 anos com acessibilidade. Celebrar os 356 anos de Manaus com uma exposição acessível é fundamental”, declarou. O minucioso processo de adaptação levou cerca de 12 dias, onde a equipe técnica uniu esforços para garantir que cada detalhe fosse considerado, permitindo que a experiência fosse verdadeiramente inclusiva. Essa dedicação reflete uma nova era em que a arte se torna uma ponte, conectando realidades diferentes.
As obras da Rota do Guaraná foram criadas por um talentoso grupo de fotógrafos, incluindo Bruno Kelly, Larissa Gainete, Aline Fidelix e Isabela Lorenzoni. Essas fotografias não apenas capturam a beleza dos cachos maduros de guaraná, mas também as expressões genuínas das crianças e agricultores da região de Maués. Títulos impactantes como “Olhos de Guaraná” e “Guaraná acolhido na mata” falam da UNIÃO entre arte e cultura local, mostrando como a fotografia PODE servir como um poderoso testemunho da identidade amazônica.
Entre os visitantes, destaca-se a artista Marselha Cauper, que compartilhou sua experiência ao visitar a Rota do Guaraná. Para ela, a acessibilidade em exposições de arte é crucial. “A possibilidade de tocar as imagens e ouvir a audiodescrição em QR Code me permitiu imaginar as fotografias de uma maneira nova e emocionante. Espero que todas as exposições sigam esse caminho”, contou ela, enfatizando a necessidade de inclusão em cada espaço cultural.
Aline Fidelix, idealizadora da Rota do Guaraná, considera a criação e adaptação da exposição como um sonho realizado. “Queríamos mostrar a essência da cultura de Maués. Torná-la acessível com a ajuda da Biblioteca Braille deu um NOVO sentido à arte”, declara, destacando como a inclusão transforma a percepção da arte para todos.
A Rota do Guaraná representa mais do que uma exposição; é um marco na trajetória da acessibilidade artística, permitindo que todos, independentemente de suas condições, tenham a chance de se conectar ao mundo da arte e cultura de maneira plena. O evento não apenas testemunha a evolução da inclusão, mas também serve como um exemplo que outras iniciativas podem seguir.
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