Vacinação de Fronteira é um tema crucial para a saúde pública, especialmente na região Amazônica. Em Tabatinga, situada na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, a Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) participa ativamente de uma reunião preparatória. Essa reunião ocorre no dia 17 de setembro de 2025 e visa alinhar estratégias para a vacinação de fronteira nos próximos anos.
A Vacinação de Fronteira será realizada de 14 a 24 de outubro de 2025, com um Dia D especial marcado para 18 de outubro. Durante este período, as equipes de saúde estarão dedicadas a garantir a imunização da população nas áreas que muitas vezes são de difícil acesso. Esse esforço é vital para proteger as comunidades fronteiriças contra doenças que podem ser prevenidas.
No encontro, participam equipes de saúde do Amazonas, incluindo representantes de Tabatinga e Benjamin Constant, além de colaboradores da Colômbia e do Peru. O objetivo principal é discutir e identificar bolsões suscetíveis a surtos de doenças, analisando o cenário epidemiológico da região. A colaboração entre os países é fundamental para desenvolver um plano eficaz de imunização, que leve em consideração os desafios e as realidades locais.
Segundo Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP, a reunião tem uma importância inegável. “A proposta é fortalecer a cooperação trinacional. Identificar vulnerabilidades e compreender o contexto epidemiológico é crucial. Precisamos planejar ações eficazes de vacinação para assegurar a proteção das populações de fronteira”, destaca ela. Essa visão reflete a necessidade de ações estratégicas e bem coordenadas na luta contra doenças.
O diretor de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, Alexsandro Melo, também destaca a importância do encontro. “Estamos construindo coletivamente maneiras de viabilizar a vacinação de populações em áreas de difícil acesso. A articulação internacional é um suporte indispensável para o sucesso dessa iniciativa”, afirma Melo. Essa perspectiva ressalta a relevância das parcerias entre os países na promoção de um sistema de saúde mais robusto e acessível.
Angela Desirée, coordenadora estadual de Imunização da FVS-RCP, reforça que a colaboração em Tabatinga já é um exemplo bem-sucedido entre Brasil, Colômbia e Peru. Em 2025, essa iniciativa será expandida para incluir São Gabriel da Cachoeira, na fronteira com a Venezuela. “O trabalho conjunto é o caminho mais eficaz para ampliar a cobertura vacinal e proteger comunidades fronteiriças”, afirma Desirée. Essa expansão é uma expectativa positiva que promete beneficiar mais comunidades vulneráveis.
Além das discussões, o Dia D de imunização será um momento crítico. Durante este dia, as equipes de saúde planejam reforçar a distribuição de vacinas em locais estratégicos, como postos fixos e áreas de grande circulação. Essa ação não só visa vacinar o maior número possível de pessoas, mas também conscientizar sobre a importância da vacinação em massa para a prevenção de surtos
A Vacinação de Fronteira é, portanto, uma missão que- se baseia na cooperação internacional e na identificação precisa das necessidades de saúde pública nas áreas de fronteira. Unindo esforços com o Brasil, Colômbia e Peru, a FVS-RCP busca um fortalecimento contínuo das campanhas de imunização.
Com essa abordagem, a vacinação na fronteira não é apenas um evento isolado, mas parte de uma estratégia abrangente para garantir a saúde das populações vulneráveis que residem nessas regiões.
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