A margem de erro no total da amostra é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%
Em um momento em que diversos estados e cidades do Brasil já desobrigaram o uso de máscara em locais fechados, 53% da população dizem utilizar o equipamento nesses ambientes e outros 29% também ao ar livre. De acordo com nova pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), de 1º a 5 de abril, apenas 17% das pessoas deixaram de aderir à proteção facial.
A edição anterior da pesquisa, de novembro, apontava que 40% usavam máscara apenas em ambientes fechados, 55% também em locais abertos e 4% já haviam deixado o hábito de lado.
Ao todo, 2.015 pessoas com idade a partir de 16 anos foram entrevistadas presencialmente pelo Instituto FSB Pesquisa nos 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro no total da amostra é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A amostra foi controlada a partir de quotas de sexo, idade, região e escolaridade.
Entre os que responderam a pesquisa sobre comportamento durante a pandemia de Covid-19, mais da metade diz que só vai a certos lugares usando máscaras, como supermercados (73%), comércio de rua (64%), shoppings (61%), cinemas e teatros (52%) e restaurantes e bares (50%). Além disso, 70% afirmaram só viajar de avião ou ônibus com o equipamento, assim como 59% dos que trabalham presencialmente.
Quando perguntados sobre frequentar academias, 28% dizem que não iriam e 41% apenas com máscara. Sobre shows e eventos, são 29% e 43%, respectivamente.
O brasileiro tem mostrado, segundo o levantamento, uma retomada tímida à rotina pré-pandemia. Nos últimos três meses, 18% das pessoas frequentaram cinemas e teatros, 21% academias, 22% shows e eventos e 45% shoppings. Além de 36% terem viajado de avião ou ônibus.
A ida a bares e restaurantes já se tornou mais corriqueira (58%), assim como comércio de rua (84%) e supermercado (95%). E 62% dos brasileiros já estão trabalhando presencialmente.
Comprovante de vacinação
A maioria dos brasileiros ainda é favorável à exigência do comprovante de vacinação para ver aulas presencialmente em escolas e faculdades. Enquanto 77% apoiam a cobrança, 17% são contra.