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Por Agência Amazonas
Cursos foram destinados a extrativistas da comunidade Jatuarana
O objetivo foi levar informações técnicas para que o extrativista possa produzir alimentos livre de contaminação e seguros para o consumo. FOTOS: Divulgação/IdamO Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), no âmbito do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL), em parceria com a Empresa Brasileira de Conservação de Florestas (EBCF), realizou, na última semana, dois cursos na área florestal não madeireira voltados para as Boas Práticas de Manejo do Açaí Nativo e Castanha-do-Brasil. As atividades foram realizadas na comunidade Jatuarana, em Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus).
O objetivo foi levar informações técnicas para que o extrativista possa produzir alimentos livre de contaminação e seguros para o consumo.
De acordo com o engenheiro florestal do Idam, Isney Queiroz, a capacitação vai possibilitar o conhecimento em boas práticas, desde a pré-coleta (identificação de áreas, inventário, manejo e monitoramento); coleta (organização, época de coleta e métodos) e pós-coleta (seleção, acondicionamento e transporte) das culturas.
“Tratando do açaí, o curso iniciou com a parte de planejamento, inventário e Equipamento de Proteção Individual (EPI) para segurança da atividade, além dos cuidados no momento do beneficiamento, que atualmente é feito de forma artesanal. Já para a castanha, os cuidados são direcionados por meio de medidas técnicas para evitar proliferação de fungos”, explicou o engenheiro.
Na localidade, os extrativistas trabalham com o açaí nativo e de cultivo, ou seja, a produção ocorre o ano inteiro. No verão, a safra colhida é do açaí nativo oriundo de terra firme. E no inverno, a colheita é destinada ao açaí de cultivo.
Importância econômica
FOTOS: Divulgação/IdamAs culturas da castanha-do-Brasil e do açaí apresentam alto valor nutricional, constituindo-se como importantes fontes complementares de alimento e renda para a população extrativista no Amazonas.
O curso também abordou a importância econômica da atividade, com orientações de custo de produção para que os extrativistas possam mensurar os gastos com a atividade.