O livro “A Charge de Miranda: O Que Vier Eu Traço”, organizado por Simas Pessoa e publicado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), no programa “Memória Reencontrada”, é destaque na 11ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ) de Belo Horizonte-MG. “Os traços e os temas abordados por Miranda são tanto locais e nacionais quanto universais, daí o interesse do público e especialistas, despertado na FIQ BH”, explicou o presidente do Concultura, Tenório Telles.
A obra com as charges do artista dos quadrinhos Miranda é parte do compromisso do prefeito David Almeida de trabalhar para resgatar a memória cultural de Manaus e, ao mesmo tempo, promover oportunidades para os artistas de nossa cidade.
Responsável pelas publicações no estande Amazônia, o roteirista e produtor Evaldo Vasconcelos fez a entrega do livro de Miranda para Sidney Gusman, editor da Maurício de Souza Produções, e para Cristiano Seixas, diretor da Casa dos Quadrinhos de Belo Horizonte. Quem também ganhou um exemplar foi Liber Paz, professor do curso de Design da UTFPR, crítico de quadrinhos e colaborador da Gibiteca de Curitiba-PR.
O FIQ BH iniciou no dia 3/8 e encerra neste domingo, 7. O evento conta com uma forte participação dos artistas do Amazonas. Além da obra do chargista Miranda, são destaques a quadrinista Laura Athayde, nascida em Manaus, radicada em Belo Horizonte e quem assina a identidade visual da 11ª edição do FIQ BH. Ela também é ganhadora do troféu HQ Mix (2019) na categoria Publicação Independente de Autor, com o livro “Histórias tristes e piadas ruins”. Outros artistas do Estado participam como expositores. Um dos convidados é Ademar Vieira, manauara, autor da HQ Ajuricaba.
O evento convidou ainda o roteirista e produtor cultural amazonense Evaldo Vasconcelos para organizar um estande de artistas da Amazônia. O estande abriga uma miniexposição de artistas do Amazonas, Pará, Roraima, Amapá e Tocantins, além de vender e divulgar quadrinhos e artes de artistas da região. O estande de artistas amazonenses tem patrocínio da Social Comics, a maior empresa brasileira de streaming de quadrinhos.
Sobre a FIQ BH
As edições anteriores da FIQ BH tiveram público estimado de 80 a 115 mil participantes, segundo a Secretaria de Cultura de Belo Horizonte. O evento acontece desde 1997, quando Belo Horizonte comemorou seu primeiro centenário e foi sede de diversos eventos e homenagens.
O FIQ BH acontece no Minascentro oferecendo ao público cinco dias de programação intensa, diversificada e gratuita. O evento conta com diversas atividades, como: debates, palestras, sessões de autógrafos, lançamentos, ações formativas, feira de quadrinhos, rodada de negócios, dentre outros.
Texto – Cristóvão Nonato / Concultura
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Fotos – Divulgação / Concultura