Documento está disponível no site da FVS-RCP
FOTO: Girlene Medeiros/FVS-RCPA Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulga, nesta quarta-feira (12/10), novo boletim com o cenário epidemiológico ampliado da monkeypox. O documento traz o perfil dos pacientes confirmados com a doença no Amazonas desde o primeiro caso notificado, em 1º de julho de 2022, até sábado (08/10). A publicação traz ainda o perfil de hospitalização pela doença, e está disponível em https://bit.ly/3eqqXNC.
O boletim é produzido pelo Centro de Informações Estratégicas (Cievs), em conjunto com a Sala de Análise de Situação de Saúde (Sass), ambos setores da FVS-RCP, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
Até sábado (08/10), foram registrados 384 casos notificados de monkeypox no estado, sendo 155 (40%) confirmados, 168 (44%) descartados e 61 (16%) suspeitos que aguardam resultado do exame. Nenhum óbito foi notificado da doença no Amazonas. As notificações de casos suspeitos foram registrados em Manaus (151), Iranduba (3) e Parintins (1).
Dos 155 casos confirmados, foram 151 (97,4%) pacientes do sexo masculino. Entre os quatro casos confirmados de monkeypox do sexo feminino, não houve registro em gestantes. As faixas etárias de 18 a 29 anos e 30 a 39 anos representaram 49% (76) e 41,3% (64) dos casos, respectivamente. A média de idade dos pacientes confirmados é de 30 anos.
“Nesta edição, o boletim apresenta o perfil de hospitalizados por monkeypox no Amazonas. Até sábado (08/10), foram seis hospitalizações por monkeypox registradas em três unidades de saúde de Manaus. O tempo médio de hospitalização é de 10,4 dias de internação”, destaca Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.
Os sintomas mais frequentes foram: erupção cutânea (84%), febre (78%), dor de cabeça (49%), lesão genital/perianal (48%) e fraqueza (45%). “A partir dos primeiros sinais e sintomas, a recomendação é comunicar os parceiros sexuais e buscar atendimento em uma unidade de saúde. Essas medidas possibilitam a detecção da doença de forma precoce”, acrescenta Tatyana.
Prevenção
A principal orientação de prevenção segue sendo evitar contato íntimo ou parcerias sexuais desconhecidas e/ou múltiplas, já que, dos 155 casos confirmados de monkeypox, de 1º de julho e 8 de outubro, em 89 (57,4%) a principal forma de transmissão relatada foi a sexual. Outros 46 pacientes (29,7%) relataram não ter conhecimento da forma provável do contágio.
No caso do surgimento de lesões características de monkeypox ou diagnóstico confirmado para a doença, a orientação é comunicar às parcerias sexuais nos últimos 21 dias para realização do autoexame.
Em casos suspeitos, a recomendação é ficar em isolamento até resultado laboratorial. Em casos confirmados, deve-se manter isolamento até total cicatrização da lesão, evitando contato com outros indivíduos.
Caso o contato seja necessário, deve-se cobrir as lesões usando roupas compridas e higienizar as mãos com frequência. Outras medidas para casos suspeitos e confirmados incluem o não compartilhamento de alimentos, talheres, roupas, roupas de cama, toalhas e outros objetos, que também devem ser manipulados com cuidado, sem contato direto com as mãos e com o corpo.
Referência
A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas, o que inclui o monitoramento de Monkeypox pela FVS-RCP, por meio de boletins ampliados produzidos pelo Cievs em conjunto com a Sass.
A Fundação funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Os números para contato são (92) 3182-8550 e 3182-8551.
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