FOTOS: Mayara Viana/PC-AMCelebrado no dia 5 de novembro, o Dia do Escrivão de Polícia foi instituído pela Lei nº 7.466/2001. Em alusão à data, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) destaca a importância desse profissional para o bom funcionamento da instituição e homenageia todos os que desempenham a nobre função.
Por Agência Amazonas
Eles têm papel essencial no dia a dia das investigações policiais
O escrivão Glaide Heiden Linhares, de 59 anos, lotado atualmente no 21º Distrito Integrado de Polícia (DIP), atua na área desde de 2001, com aprovação em concurso público. Com mais de 21 anos de carreira, já passou por vários DIPs e delegacias especializadas da capital, além de ser designado para missões no interior do estado.
O papel do escrivão de polícia é essencial no dia a dia da Polícia Judiciária. É ele o responsável por formalizar e documentar Inquéritos Policiais (IPs), além de atuar de forma interdisciplinar, tendo em mãos informações de dados estatísticos cartorários que podem ajudar na montagem de operações e conclusões de investigações.
Desafios
“Sempre me identifiquei com o trabalho policial, por isso estudei e prestei concurso público para o cargo de escrivão. É uma profissão que requer muita atenção, responsabilidade e, acima de tudo, buscar estabelecer relacionamento interpessoal de forma íntegra, criando um clima de confiança, cordialidade e respeito mútuo”, comentou Glaide.
“Logo que cheguei a Manaus, o concurso da Polícia Civil foi anunciado. De início, nunca me imaginei policial, pois na época eu era professora de educação infantil. Iniciei os estudos e logo consegui a aprovação. Após ingressar nos trabalhos policiais, eu me encontrei na profissão. A virada de chave da minha carreira foi passar pela transição de atuar em interior e capital, pois foi um grande desafio”, relatou Lenylce.
Atualmente chefiando o cartório do 6° DIP, a escrivã Lenylce de Abreu Coelho, 39, realizou concurso para o cargo em 2009, e desde 2018, está atuando na área policial. Inicialmente, ela foi encaminhada ao município de Japurá (a 744 quilômetros de Manaus), onde ficou durante três meses. Posteriormente, foi designada a São Gabriel da Cachoeirinha (a 852 quilômetros da capital), onde permaneceu durante um ano, e retornou para a capital em 2020.
Ela enfatiza que, apesar dos trabalhos serem intensos, devido às funções designadas, sempre são bastante proveitosos no sentido de colaborar nas investigações dos crimes e nas prisões dos infratores, trazendo um resultado benéfico para a população.