FOTO: Carlos Soares/Secom, Tarcísio Heden/SSP-AM e Divulgação/SSP-AMCom a atuação integrada das forças de segurança estadual e federal, a Base Fluvial Arpão, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), localizada nas proximidades de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), tem alcançado números expressivos no combate à criminalidade no estado. De janeiro a outubro deste ano, as ações causaram um prejuízo estimado em mais de R$ 44,8 milhões ao crime, com apreensões de drogas e pescado ilegal.
Por Agência Amazonas
Montante é referente ao período de janeiro a outubro deste ano
A Base fica ancorada em um ponto estratégico do rio Solimões, onde há maior índice de transporte fluvial de drogas, como afirmou o capitão Diego Magalhães, secretário do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGI-F), da SSP-AM.
Para execução das ações da Base Arpão, a SSP-AM conta com o efetivo da Marinha do Brasil, Força Nacional, Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) e Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa).
O capitão destaca ainda o trabalho feito por profissionais especializados no combate ao crime ambiental, que contribuem para o saldo positivo das ações executadas pela Base Arpão.
“Ela (a Base) está localizada na calha do rio Solimões, rota utilizada por narcotraficantes para transportar drogas da fronteira para a capital, onde as forças de segurança vêm combatendo essa ação criminosa”, explicou.
FOTOS: Carlos Soares/Secom, Tarcísio Heden/SSP-AM e Divulgação/SSP-AMMateriais apreendidos
As ações deflagradas por agentes da Base Arpão também fazem parte da operação Fronteira Mais Segura/Hórus, coordenada pela SSP-AM, que acontecem simultaneamente em outros municípios do estado. Em 10 meses, os policiais da Base Arpão apreenderam duas toneladas de entorpecentes, 1,7 mil munições e 21 armas de fogo, além de efetuarem 73 prisões.
“Dentro do efetivo da Base Arpão, nós contamos com o policiamento ambiental, com profissionais especializados no combate ao crime ambiental. Dessa forma, todo barco, seja ele pesqueiro, de recreio ou de transporte de passageiros, é revistado tanto na parte de narcotráfico quanto na parte de crime ambiental”, ressaltou.
MATERIAL EM VÍDEO
Assunto: Ações deflagradas por agentes da Base Arpão causaram mais de R$ 40 milhões ao crime este anoConteúdo: Imagens de apoio da Base Arpão e das ações desenvolvidas. Sonora com o capitão Diego Magalhães, secretário do GGI-FLink: https://we.tl/t-ayGF0Zdel4Imagens: Carlos Soares/Secom e Tarcísio Heden/SSP-AM
Os agentes também conseguiram apreender neste período materiais ilícitos advindos de crimes ambientais, como caça/pesca e ouro.