Durante reunião na sede do comando, no início da rua Bernardo Ramos, Centro, o prefeito David Almeida e secretários municipais ligados ao programa, apresentaram ao comandante do 9º Distrito, vice-almirante Thadeu Lobo, e o corpo técnico da Marinha, detalhes das intervenções urbanas já em curso entre a avenida 7 de Setembro e a rua Bernardo Ramos, além de uma apresentação dos projetos que deverá entregar até junho de 2024.Com a vista do rio Negro sempre ao redor, a Marinha do Brasil e o Comando do 9º Distrito Naval conheceram, nesta quinta-feira, 30/3, o programa “Nosso Centro”, lançado pela Prefeitura de Manaus no entorno das instalações das Forças Armadas, configurando um amplo projeto de reabilitação do Centro.
O diretor contou que o comandante franqueou as instalações e deu apoio irrestrito ao desenvolvimento urbano do entorno, além de colocar a instituição à disposição para colaboração com a Prefeitura de Manaus.
“Em respeito e em sintonia com o Distrito Naval e à Capitania dos Portos, fizemos a apresentação formal do programa ‘Nosso Centro’, com as primeiras intervenções ocorrendo no mirante Lúcia Almeida, largo de São Vicente e Casarão Thiago de Mello. São projetos que vão construir um novo espaço público e impactar a área. Também recebemos como prefeitura, os pleitos da Marinha, incluindo temas de urbanismo, mobilidade e educação”, afirmou o diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Carlos Valente.
Marinha
“O almirante Lobo colocou ainda seu corpo técnico e militar para apoiar os projetos desta magnitude, que vão melhorar e revitalizar a área”, disse Valente.
Natureza presente
Em 2005, a Marinha do Brasil ativou o Comando do 9º Distrito Naval, que conta com uma estrutura operativa e administrativa, numa área de considerável destaque estratégico nacional. O órgão tem na sua estrutura dez organizações militares diretamente subordinadas – Comando da Flotilha do Amazonas, Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas, Policlínica Naval de Manaus, Centro de Hidrografia e Navegação do Noroeste, Centro de Intendência da Marinha em Manaus, Estação Naval do Rio Negro, Capitania Fluvial de Tabatinga, 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste e a Capitania Fluvial de Porto Velho.
A biofilia e a vista para a água são pontos altos do projeto do mirante, primeira área vertical pública de entretenimento, lazer, contemplação e negócios do “Nosso Centro”, ocupando um antigo prédio abandonado, que ainda terá píer, varandas cobertas, praça de alimentação, decks e uma bela cobertura sinuosa, que remete às ondas do rio.
Fechar os olhos e sentir a luz natural, o calor do sol e perceber o som da água será possível em cada um dos projetos da Prefeitura de Manaus na intervenção do “Nosso Centro”, na 7 de Setembro, no chamado complexo de São Vicente com o mirante Lúcia Almeida encrustado às margens do rio Negro.
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O uso de formas e silhuetas botânicas em vez de linhas retas, como o teto que remete às ondas do rio no mirante da Ilha, é uma característica em projetos biofílicos e tem total relação com a Amazônia.
Fotos – Ruan Souza / Semcom
Texto – Claudia do Valle / Implurb
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjAxWtP