O perito criminal, Delson Tavares, explicou que o procedimento realizado pelos peritos que atuam no Instituto de Criminalística durou, em média, 40 dias. Ele explicou como foram feitos os procedimentos de perícia técnica para identificação dos ossos encontrados.
A identificação foi realizada por meio do exame de DNA em 40 dias (Foto: Nonato Rodrigues/SSP-AM)Peritos do laboratório de Genética Forense, do Instituto de Criminalística Lorena dos Santos Baptista (ICB-LSB) identificaram que os ossos encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), no dia 3 de novembro, eram de Arthur Vinicius, bebê de Débora da Silva Alves, 18 anos. A identificação foi realizada por meio do exame de DNA.
(Foto: Nonato Rodrigues/SSP-AM)A tia da vítima, Rita de Cássia Alves, agradeceu o trabalho desempenhado pelos agentes coordenados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). Ela ressalta que os familiares sempre suspeitaram que os restos mortais encontrados eram de Arthur Vinicius, e a celeridade da análise pelo Laboratório de Genérica confirmou a hipótese.
“No laboratório, esse material passou por diversas análises, até a obtenção do perfil genético dessa criança, e quando confrontado o perfil genético com o perfil da Débora, foi estabelecido um vínculo de maternidade”, explicou o perito.
Caso Débora
“Agradeço ao trabalho da polícia, dos peritos e de todos os envolvidos no caso, porque foi uma coisa rápida. Ele foi preso e julgamento já começou. Ou seja, o caso foi desvendado de forma rápida”, destacou a familiar.
Debora da Silva Alves foi encontrada morta em agosto deste ano, em uma área de mata localizada na zona leste de Manaus. Na ocasião, o principal suspeito pelo assassinato da jovem de 18 anos, que estava gravida de oito meses, foi preso pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). O inquérito sobre o caso foi concluído pela Policia Civil do Amazonas (PC-AM) e encaminhado para o Poder Judiciário.