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Ouvidoria do MPAM registra nove manifestações no plantão do segundo turno das eleições em Manaus
Denúncias registradas pelo órgão foram sobre boca de urna, derrame de santinho e quebra de sigilo de voto
Neste domingo (27/10), a Ouvidoria-Geral do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) registrou nove manifestações durante o plantão eleitoral do 2º turno das eleições municipais em Manaus. Assim como no primeiro turno, o plantão teve como intuito atender o eleitorado e fiscalizar eventuais irregularidades eleitorais.
As denúncias recebidas no 2º turno tiveram como principais temas a prática de boca de urna, o derrame de santinhos e a quebra de sigilo do voto, com duas ocorrências registradas, cada. Os canais mais utilizados pelos eleitores para oficializar as denúncias foram o WhatsApp, que contabilizou seis registros, seguido pelo formulário eletrônico com duas ocorrências, e o e-mail com uma denúncia.
A equipe do MP Eleitoral foi coordenada pela ouvidora-geral, a procuradora de Justiça Jussara Maria Pordeus e Silva, que liderou duas equipes em esquema de plantão: uma instalada no prédio anexo do MPAM, no bairro Aleixo, e outra no edifício-sede, localizado no bairro Nova Esperança. O plantão ocorreu das 7h às 16h, garantindo cobertura durante todo o período de votação.
MP nas eleições 2024
No primeiro turno, realizado em 6 de outubro, o MP Eleitoral recebeu 44 denúncias, com destaque para ocorrências de compra de votos, que somaram 13 registros, seguidas de denúncias de derrame de santinhos (10) e de violação de sigilo do voto (6). O formulário eletrônico foi o canal mais procurado, com 27 denúncias, enquanto o WhatsApp contabilizou 15 manifestações, e o e-mail teve 2 registros.
Somando as ocorrências dos dois turnos, o MP Eleitoral recebeu um total de 53 manifestações, reforçando a importância de seu trabalho para garantir a integridade do processo eleitoral no Amazonas.
Em breve, um relatório sobre o 2º turno será formalizado para que as possíveis irregularidades sejam autuadas e encaminhadas aos promotores responsáveis para investigação e tomada de medidas legais.
Texto: Poliany RodriguesFoto: Divulgação