Nos últimos dias, a primeira-dama de Manaus, Izabelle Fontenele, veio a público para se posicionar contra uma série de ataques direcionados a ela e sua família. Em uma nota publicada em suas redes sociais, Izabelle denunciou a maneira como sua imagem tem sido alvo de críticas distorcidas, em um cenário que reflete o lado mais sombrio da disputa política.
“Nos últimos anos, tenho enfrentado ataques que, para muitos, poderiam ser insuportáveis. Falas distorcidas, julgamentos e críticas que, se não tivermos a cabeça no lugar e o coração em paz, são capazes de destruir a saúde emocional de qualquer pessoa”, afirmou Izabelle em sua publicação.
A primeira-dama destacou que os ataques têm motivações políticas e econômicas, e que, quanto maior o interesse em desestabilizar a gestão do prefeito David Almeida, mais baixos se tornam os golpes. Segundo ela, existe um esforço claro para desviar a atenção da população, atacando sua vida pessoal e familiar, já que não há argumentos para criticar o trabalho de seu marido como gestor.
Além disso, Izabelle Fontenele enfatizou o machismo presente nesses ataques, algo que muitas mulheres em posição de destaque enfrentam. “Como mulher, carrego comigo as marcas de quem precisa provar, a cada dia, sua força e capacidade”, escreveu, ressaltando que seu passado e suas escolhas são constantemente colocados em questão de forma injusta.
A questão levantada pela primeira-dama não é apenas um caso isolado. O uso de familiares como alvos de ataques políticos tem se tornado uma prática recorrente em disputas pelo poder. Essa estratégia, além de desonesta, ignora o impacto humano e emocional que pode causar. Transformar questões pessoais em munição política não fortalece o debate público – pelo contrário, enfraquece a democracia e reduz a política a um espetáculo de difamação.
Apesar das tentativas de desmoralização, Izabelle garantiu que seguirá firme, com a consciência tranquila e sem permitir que o ódio disfarçado de “notícia” defina quem ela é. Seu posicionamento ressoa com muitas pessoas que já enfrentaram julgamentos injustos e reforça a necessidade de um debate público mais ético e respeitoso.
A política precisa evoluir. Divergências são naturais e bem-vindas, mas ataques pessoais contra familiares devem ser condenados por todos que defendem um debate democrático e transparente. Enquanto esse tipo de estratégia for utilizada, continuará sendo um sintoma da fraqueza de quem, ao invés de apresentar propostas e soluções, opta pelo caminho mais fácil: o da destruição da reputação alheia.