A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de limpeza urbana (Semulsp), se consolida como referência em inovação ambiental na Amazônia com a tecnologia implantada por meio das ecobarreiras sustentáveis, reconhecidas por transformar a realidade dos igarapés da capital. O equipamento será replicado em Belém (PA), cidade que sediará a COP 30 neste ano.
Em Manaus, as ecobarreiras já demonstraram resultados expressivos. A tecnologia se destaca por ser uma solução simples, sustentável e eficiente, que não utiliza energia elétrica, de baixo custo, ecologicamente correta e que intercepta resíduos antes que alcancem o rio Negro. O impacto positivo é sentido na paisagem urbana, na preservação da fauna aquática e na melhoria da qualidade de vida da população.
O secretário da Semulsp, Sabá Reis, destacou o pioneirismo da Prefeitura de Manaus e a visão estratégica da atual gestão. “O prefeito David Almeida acreditou no projeto desde o início. Hoje, o que começou como uma experiência em Manaus inspira Belém, sede da COP30, e mostra que a Amazônia é capaz de oferecer soluções ambientais simples, práticas e replicáveis para o mundo inteiro”, afirmou.
O ambientalista Mazinho da Carbrás, criador da Amazon Ecobarreira e parceiro da Semulsp, está em Belém, onde apresentou o projeto à secretária executiva de Inclusão Produtiva, Pamela Maksoud, e à equipe técnica da prefeitura. Após a reunião, o prefeito Igor Normando confirmou a implantação da iniciativa, determinando a instalação de 15 ecobarreiras em igarapés urbanos. A medida cria uma barreira de contenção do lixo, evitando que resíduos cheguem à Baía do Guajará e, em seguida, ao oceano Atlântico.
Com a confirmação do prefeito de Belém, a tecnologia criada na Amazônia e consolidada em Manaus ganha dimensão internacional. A iniciativa reforça que a região não é apenas palco de debates climáticos, mas também território de soluções inovadoras, eficazes e replicáveis, nascidas do compromisso das cidades amazônicas com o futuro do planeta.
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Texto – Dora Tupinambá/Semulsp
Fotos – Divulgação/Semulsp