Pessoas acima de 18 anos de idade que passaram ou estão passando por período de transformação familiar (divórcio e/ou guarda de filhos) formam o público-alvo da iniciativa.
A equipe de Psicologia do Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família (Cejusc Familias), do Tribunal de Justiça do Amazonas, abriu inscrições para interessados em participar do “Projeto Grupo Reflexivo de Pais e Filhos”, que tem como público-alvo pessoas acima de 18 anos de idade que passaram, ou estão passando, por período de transformação familiar (divórcio e/ou guarda de filhos).
O grupo tem como objetivo promover um espaço de diálogo, acolhimento e reflexão, possibilitando a troca de experiências com outros pais, mães, cuidadores e filhos (jovens/adultos).
Para participar dos encontros reflexivos basta se inscrever pelo formulário que se encontra no link na bio do Instagram do Cejusc Famílias (@falandodefamilias) ou entrar em contato pelo WhatsApp (3303-5262). A atividade é gratuita.
Após realizada a inscrição, a equipe do Cejusc entrará em contato para agendar uma breve reunião individual, que ocorrerá entre os dias 22 e 23 de setembro, pelo período da manhã e à noite, de forma online.
As atividades do Grupo Reflexivo do Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família serão presenciais, os participantes terão direito a declarações de comparecimento para levar ao trabalho ou à faculdade. O local da atividade será definido na reunião individual online prévia.
A psicóloga Munique Therense, que integra a equipe do Cejusc Famílias, destaca que mesmo pessoas que não têm processo tramitando em Varas de Família podem participar. Ela orienta que os interessados em participar do projeto não adiem a sua inscrição, porque as entrevistas individuais iniciam já na próxima semana.
“Os espaços de grupo, em que é possível falar e ouvir, são muito ricos exatamente porque as pessoas podem encontrar outras pessoas em situações semelhantes ou, também, em situações muito diferentes, ou que reagem de formas diferentes a um mesmo fenômeno ou que o percebem de forma diferente. Esse exercício de encontrar semelhanças e diferenças a partir do olhar do outro ele produz potencial para fazer as pessoas pensarem melhor sobre os próprios problemas, sobre como tem percebido as questões que envolvem os direitos de família”, ressalta Therense
A psicóloga do Cejus frisa que, nesse sentido, espaço do “Grupo Reflexivo” é muito oportuno, principalmente, para quem não tem conseguido encontrar apoio em outros espaços para falar sobre divórcio e sobre dificuldades. “Nesta edição, especificamente das outras que fizemos online, nós inserimos, também, os filhos maiores de 18 anos, porque observamos em outros locais em que essa modalidade é feita dessa forma, que a participação dos filhos também contribue com esse olhar não só dos pais, mas também para os pais perceberem a perspectiva de filhos que estão passando pelo processo de transformação”, comentou Munique Therense.
#PraTodosVerem – o card que ilustra a matéria tem a predominância da cor lilás com detalhes em branco. Do lado esquerdo, o desenho de um autofalante que simboliza o chamado para as inscrições na atividade. Do centro para a direita, o nome do projeto e a informação de que as atividades serão presenciais. Na parte inferior do card, estão as logomarcas do TJAM e do Cejusc Famílias.
Paulo André Nunes
Arte: Cejusc Famílias/Everson Santiago
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