A campanha aconteceu de 6 a 10 de junho e foi marcada pela realização de palestras levadas aos setores do Fórum Euza Naice.
A Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas (Coij/TJAM) concluiu nesta sexta-feira (10/06) as atividades da campanha “Todos juntos no enfrentamento ao Trabalho Infantil”, realizada no decorrer desta semana nos vários setores do Fórum Cível Des.ª Euza Naice de Vasconcellos. Ao todo, foram realizadas 35 palestras, que buscaram promover a conscientização sobre o tema e a importância de envolver toda a sociedade no combate ao problema.
A desembargadora Joana Meirelles, coordenadora da Infância e Juventude do TJAM, considerou que as ações desenvolvidas nesta semana foram exitosas e bem recebidas pelos magistrados e magistradas, servidores e servidoras, estagiários e estagiárias e colaboradoresla equipe da Coij com o objetivo de conscientizar e de sensibilizar para essa questão”, afirmou Joana, acrescentando que a equipe se prepar e colaboradoras. “Foi muito exitosa, inclusive, recebemos agradecimentos e parabenizações pela iniciativa. Esse trabalho desenvolvido peou especialmente para essa atividade. “A receptividade de todos foi muito boa e a ação extremamente produtiva”, completou a desembargadora, agradecendo a atenção do público interno nessa ação.
A assistente social da Coij, Osmarina de Sousa Hagge Gitirana, informou que a equipe está com planos de levar as palestras para escolas de cada zona de Manaus, no próximo mês de julho, em comemoração ao 33.º aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A estagiaria Ingrid Marques, que atua na Nupemec, um dos setores do Fórum Cível por onde a ação da Coij passou nesta semana, falou sobre a atividade. “Achei muito valida a iniciativa, saber um pouco mais sobre o assunto que é um tema que temos conhecimento, mas muito básico e não conseguimos entender a importância de não incentivar, por exemplo, a prática de dar esmola nos sinais ou em qualquer local em que haja crianças. Como foi discutido na palestra, a gente fica sensibilizado e pensa que esta ajudando, mas, na verdade, é uma coisa negativa para as crianças”, disse
“Uma das melhores formas de ajudar, quando percebemos uma situação que caracteriza trabalho infantil ou outro tipo de exploração de crianças e adolescentes, é contatar o “Disque 100″ – como é conhecido o Disque Direitos Humanos, do Governo Federal – ou as instituições que dão apoio, de forma responsável, a essas situações. Isso pode ajudar muito mais do que simplesmente dar uma esmola que, no caso a criança, pode estar sendo explorada por um adulto”, destacou Fábio Rodrigo, que atua na 8.ª Vara da Família e também participou de uma das palestras promovidas pela Coij.
Tatiana Cruz / Estagiária de Jornalismo
Foto: Chico Batata
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