Desembargador João Simões destacou que o evento trouxe uma pauta contemporânea e relevante.
O diretor da Escola de Magistratura do Amazonas (Esmam), desembargador João de Jesus Abdala Simões, participou dos debates acerca dos avanços tecnológicos, buscando entronização da sustentabilidade nas pautas administrativas, econômicas e sociais de empresas e órgãos, ocorridos durante o “Seminário Desafios e Impactos da Sustentabilidade na Era Digital”. Promovido pelo Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), em parceria com a Escola Nacional da Magistratura (ENM) e com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), o seminário foi realizado no Rio de Janeiro, no período de 10 a 12 de março de 2022.
Para o desembargador João Simões, o evento teve uma importância prática enorme, uma vez que trouxe uma pauta contemporânea, com assuntos que estão cada vez mais presentes, modificando e melhorando a forma de levar justiça à sociedade, com mais celeridade e transparência. “Temas extremamente relevantes como os avanços tecnológicos, metaverso, universo virtual sobre a realidade aumentada e as questões do meio ambiente, foram debatidos, ressaltando sempre a importância de observar a ética, a responsabilidade e a missão do judiciário”. Além disso, segundo Simões, o Seminário marcou a volta dos encontros presenciais, simbolizando um retorno à normalidade e apontando para o fim de um tempo muito difícil e doloroso que pesou para toda a humanidade.
Para o desembargador Marco Villas Boas, presidente do Copedem e diretor geral da Esmat, o retorno das atividades presenciais, mesmo que de maneira restrita, é um grande privilégio. “Neste evento estamos discutindo a sustentabilidade e olhando para os conflitos bélicos da atualidade; precisamos proporcionar soluções que possam promover a melhoria da vida do nosso povo numa vertente que não é apenas a ecológica, mas que ganhou diversas dimensões, até mesmo o aspecto econômico e social. Vimos que é preciso que as empresas e organizações entendam que o lucro não é o fim derradeiro”, afirmou.
Na primeira palestra do Seminário, o ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) discorreu sobre “Sustentabilidade, Igualdade e Educação Corporativa”. “A sustentabilidade não pode ser vista só pelo aspecto empresarial. Nós temos de decidir preservando as gerações futuras e a ordem jurídica, a fim de garantir que os nossos filhos, os nossos netos, os nossos descendentes encontrem um ambiente democrático e que nele possam viver tão esplendorosamente como nós estamos vivendo”, afirmou o palestrante.
As ações inovadoras de tecnologia atuando em sinergia com as ações ambientais, sociais e de governança Environmental, Social and Governance (ESG) foram abordadas no segundo dia de debates do Seminário. Em pauta, a sustentabilidade, saúde, agro, mercado de criptoativos e prevenção a fraudes foram os temas de painéis da programação.
As discussões sobre os avanços do metaverso, ainda pouco conhecido, como também as ações do universo virtual sobre a realidade aumentada e realidade virtual, a gestão de resíduos como forma de geração de renda foram os tópicos abordados no último dia do Seminário. Na pauta, meio ambiente, judiciário, pessoas e tecnologia foram discutidos à luz de princípios éticos de responsabilidade, privacidade e individualidade, antes mesmo de quaisquer avanços tecnológicos.
#PraTodosVerem – a foto que ilustra a matéria mostra o desembargador João Simões (à direita) durante sua participação “Seminário Desafios e Impactos da Sustentabilidade na Era Digital”.
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Harlem Chaves Ferreira (Esmam)
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