Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
amazonas-virtual-fundo-transparente
  • Amazonas
    • Governo do Amazonas
  • Manaus
  • Meio Ambiente
  • Esporte
  • Educação
  • Economia
  • Cidades
  • Polícia
  • Política
Portal Amazonas VirtualPortal Amazonas Virtual
Font ResizerAa
  • Amazonas
  • Manaus
  • Meio Ambiente
  • Esporte
  • Educação
  • Economia
  • Cidades
  • Polícia
  • Política
  • Amazonas
    • Governo do Amazonas
  • Manaus
  • Meio Ambiente
  • Esporte
  • Educação
  • Economia
  • Cidades
  • Polícia
  • Política
Follow US
Portal Amazonas Virtual > Blog > Tribunal de Justiça > Iniciativa instituída por magistrada do Amazonas é incluída no Repertório de Boas Práticas Processuais Brasileiras
Tribunal de Justiça

Iniciativa instituída por magistrada do Amazonas é incluída no Repertório de Boas Práticas Processuais Brasileiras

administrador
Última atualização: 29 de março de 2022 12:42
Por administrador
Compartilhar
5 Min Lidos
Compartilhar

Voltada para facilitar a comunicação processual com as comunidades indígenas e tradicionais do Município de Tabatinga, a prática vem sendo coordenada pela juíza Bárbara Nogueira.


 

A juíza de Direito Bárbara Nogueira, titular da 2.ª Vara da Comarca de Tabatinga (a 1.110 quilômetros de Manaus), teve seu trabalho intitulado “Cooperação judiciária interinstitucional com o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) para facilitar a comunicação de pessoas em comunidades ribeirinhas e indígenas de difícil acesso” publicado no Repertório de Boas Práticas Processuais Brasileiras, do 11.º Fórum Permanente de Processualistas Civis.

A iniciativa foi mencionada pela magistrada durante sua participação em um dos painéis do “Simpósio Cooperação Judiciária no Brasil: debates para um novo horizonte”, promovido pela Escola de Aperfeiçoamento do Servidor do Tribunal de Justiça do Amazonas no último dia 11 de março, e que aconteceu no auditório do Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo à Sede do TJAM, no Aleixo, zona Centro-Sul.

Ela explicou que, em se tratando do jurisdicionado pertencente às comunidades tradicionais, havia muita dificuldade para viabilizar a comunicação de um ato processual, dentro dos modelos tradicionais de citação ou intimação. Objetivando superar esses entraves, a Vara buscou a parceria do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). Dessa forma, a comunicação é encaminhada por e-mail pelo Poder Judiciário ao polo-base, a depender de onde o jurisdicionado mora; uma pessoa da comunidade vai ler o e-mail e entrar em contato com a autoridade que exerça figura de liderança na comunidade – que pode ser um cacique, um agente de saúde, um professor -, a qual, por conhecer todas as pessoas da comunidade, conseguirá entrar em contato com o destinatário da comunicação. “E assim ele (o jurisdicionado) fica sabendo da data da audiência e do que acontece no processo”, explicou a magistrada, no evento da Eastjam.

A juíza Bárbara Nogueira destacou que o Município tem uma grande quantidade de populações tradicionais, formadas principalmente pelos tikunas e kokamas, que falam seu idioma próprio. “Na sistemática que adotamos, essa comunicação já chega muitas vezes no idioma que é falado pelo jurisdicionado. Ele está conseguindo entender plenamente o que está acontecendo no processo, porque estão falando para ele em uma linguagem apropriada. E, assim, vamos conseguindo desenvolver as comunicações processuais”, disse a titular da 2.ª Vara de Tabatinga.

O próximo passo, enfatizou a juíza, é viabilizar que esse jurisdicionado possa participar das audiências se precisar se deslocar da comunidade para o ambiente urbano, uma vez que os polos-base possuem internet e condições de fornecer um serviço adequado para que o jurisdicionado possa, ao lado de um intérprete da sua língua, participar, por exemplo, de uma audiência por videoconferência.

“Aqui no Amazonas, temos a Saúde Indígena, que está em todas as comunidades e que é representada pelo DSEI, dividido conforme as bacias hidrográficas, o que para nós é muito comum já que falamos dos nossos rios. Eu mesmo falo que trabalho no Alto Solimões. E a partir disso verificamos que se o Poder Judiciário sai um pouco da sua estrutura interna e começa a trabalhar com esses órgãos parceiros, na construção dessa rede, podemos viabilizar um processo mais adequado ao jurisdicionado representando pelas populações tradicionais”, ressalta a magistrada.

A juíza Bárbara destacou o trabalho dos profissionais que auxiliam o Poder Judiciário nessa sistemática, como psicólogos e assistentes sociais, além de advogados, muitas vezes indígenas, que são oriundos dessas comunidades tradicionais e que são responsáveis por elaborar laudos psicossociais em casos como crianças em situação de vulnerabilidade.

 

#PraTodosVerem – A foto que ilustra a matéria mostra a juíza Bárbara Nogueira durante sua participação no “Simpósio Cooperação Judiciária no Brasil”, em que relatou a sistemática de comunicação processual adotada pela 2.ª Vara de Tabatinga, voltada ao jurisdicionado formado por populações indígenas.

 

 

Paulo André Nunes

Foto: Chico Batata / 11/03/2022

DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSA

Telefones | (92) 2129-6771
E-mail: [email protected]

Tags:ManausTabatinga
Compartilhe esse Artigo
Facebook Copy Link Print

Você também pode gostar

Prefeitura de Manaus

Prefeito David Almeida libera tráfego na avenida Mário Ypiranga após obra em tempo recorde

Por administrador
Prefeitura de Manaus

Prefeitura lança primeira Feira da Economia Criativa e Empreendedorismo da Terceira Idade e primeira biblioteca para idosos residentes da Fundação Doutor Thomas

Por administrador
Amazonas

EE Francelina Assis Dantas é a segunda escola a receber Relógio da Paz

Por administrador
Amazonas

Circuito Natalino estreia com espetáculo do Balé Folclórico do Amazonas, nesta terça-feira

Por administrador
  • Política de privacidade
  • Termo de Uso
  • Como podemos ajudar?
  • Pedido de remoção
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?