Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
amazonas-virtual-fundo-transparente
  • Amazonas
    • Governo do Amazonas
  • Manaus
  • Meio Ambiente
  • Esporte
  • Educação
  • Economia
  • Cidades
  • Polícia
  • Política
Portal Amazonas VirtualPortal Amazonas Virtual
Font ResizerAa
  • Amazonas
  • Manaus
  • Meio Ambiente
  • Esporte
  • Educação
  • Economia
  • Cidades
  • Polícia
  • Política
  • Amazonas
    • Governo do Amazonas
  • Manaus
  • Meio Ambiente
  • Esporte
  • Educação
  • Economia
  • Cidades
  • Polícia
  • Política
Follow US
Portal Amazonas Virtual > Blog > Tribunal de Justiça > Juizado da Infância e da Juventude Cível retoma audiências concentradas presenciais nos abrigos da capital
Tribunal de Justiça

Juizado da Infância e da Juventude Cível retoma audiências concentradas presenciais nos abrigos da capital

1 de abril de 2022
Compartilhar
9 Min Lidos
Compartilhar

Nos últimos dois anos, em razão da pandemia de covid-19, a atividade foi realizada de forma remota.


 

O Juizado da Infância e da Juventude Cível (JIJC) do Tribunal de Justiça do Amazonas retomou, nesta sexta-feira (1º/4), após dois anos, as audiências concentradas de forma presencial nas entidades de acolhimento. O retorno se deu com a atividade sendo levada ao Abrigo Nacer, que fica localizado no bairro Parque Dez de Novembro, zona Centro-Sul da capital. A ação foi coordenada pela juíza de Direito Rebeca de Mendonça Lima, titular do Juizado, e foram analisados 13 processos e a situação de 20 acolhidos.

Além da juíza Rebeca de Mendonça Lima também participaram das audiências concentradas as promotoras Nilda da Silva de Souza (27.ª Promotoria de Justiça) e Silvana Ramos Cavalcanti (28.ª Promotoria de Justiça); o defensor público Clóvis Roberto Soares Muniz Barreto, titular da 2.ª Defensoria de 1.ª Instância da Infância e Juventude Cível; o diretor-executivo do Abrigo Nacer, Clessley Rodrigues; equipe técnica do abrigo e de servidores do Juizado, do MP e da DPE.

As audiências concentradas são realizadas pelo Juizado da Infância e Juventude Cível nos meses de abril e outubro, e as reavaliações são feitas em janeiro e dezembro. O planejamento para execução do JIJC prevê um quantitativo de 190 audiências para o período de abril distribuídas, além do Abrigo Nacer, também nas entidades de acolhimento institucional Monte Salém, Mamãe Margarida, São Filipe Nery, Moacyr Alves (AMA), O Pequeno Nazareno, Saica, Janell Doyle e O Coração do Pai.

“Esta audiência concentrada no Abrigo Nacer é a primeira do ano e a primeira vez, após dois anos, que voltamos a fazer esse modelo de audiência presencial, pois desde 2020 vínhamos realizando de maneira remota, em observância às medidas de prevenção à covid-19. Estar aqui é realmente muito significativo. Como lidamos com processos de crianças e de adolescentes, é muito melhor resolver isso de forma presencial”, afirmou a juíza Rebeca de Mendonça Lima.

A magistrada frisou que as audiências concentradas são previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e também em resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e visam a assegurar que crianças e adolescentes que se encontram acolhidas em entidades de acolhimento institucional, no caso os abrigos, e no caso do Nacer, a família acolhedora, possam ter o seu processo reavaliado de maneira que não permaneçam muito tempo acolhidos. “Fazemos essas audiências, essas reavaliações a cada três meses e as audiências especificamente nos abrigos a cada seis meses”, explica a juíza Rebeca.

A magistrada comentou que esse modelo de audiências favorece ao Poder Judiciário e consequentemente ao jurisdicionado. “O modelo de audiência concentrada veio realmente para garantir celeridade na análise desses processos. E porque ele é concentrado? Porque conseguimos realizar em um só ato a oitiva das famílias ou dos responsáveis por essas crianças, e também o Ministério Público, a Defensoria Pública, equipe técnica do abrigo, equipe técnica da Vara e todos os outros integrantes da Rede de Proteção que estejam envolvidos naquele processo”, explicou a magistrada. “Podemos deliberar em conjunto, que é o ideal, já que o sistema de garantias de direitos trabalha em conjunto, de forma integrada. As audiências concentradas possibilitam que possamos tentar solucionar todos esses problemas, alí, neste momento, e com todos os integrantes da rede. Isso facilita também”, acrescentou a juíza.

A promotora Nilda da Silva de Souza ressalta que nas audiências concentradas há o contato com as famílias e com o acolhido, sem ser “aquela coisa fria do processo”. “Dentro das ponderações deles (famílias e acolhidos) buscamos analisar se é o caso de liberar de imediato, quais as outras medidas que há; é uma visão do juiz e do promotor além da visão da equipe técnica, mas que tem uma previsão, no próprio ECA, com a finalidade de tornar a questão do acolhimento menos demorada possível, dar mais celeridade à conclusão dos processos e a consequente liberação das crianças”, disse Nilda Souza.

Para o defensor público Clóvis Roberto, as audiências concentradas realizadas no interior dos abrigos permitem ter contato direto com as partes (processuais), dar andamento aos processos e a todas as medidas de proteção das crianças e adolescentes que estão acolhidos momento e, ao mesmo, tempo fiscalizar o funcionamento dessas unidades de acolhimento”.

Para o diretor-executivo do Abrigo Nacer, Clessley Rodrigues, a ida do Poder Judiciário e dos demais órgãos do Sistema de Justiça para a realização das audiências concentradas é muito importante. “Em particula por ser um fator decisivo para o melhor destino das crianças, dentro do cumprimento do ECA, definindo o que é melhor para elas, garantindo seus direitos e, em especial, a manutenção em família e em defesa da vida. De toda forma nós cuidamos do futuro para que seja seguro e o mais saudável possível o ambiente familiar”, afirmou o diretor do Nacer, abrigo que conta com 21 acolhidos, que tiveram seus direitos violados, em casos como abusos, abandono de maternidade, negligência e desnutrição.

Garantia de Direitos

O projeto Jornada das Audiências Concentradas é desenvolvido pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, sua execução é realizada pelo Juizado da Infância e da Juventude Cível, a partir de uma inovação trazida pela “Lei de Adoção” (n.º 12.010/2009), que aperfeiçoou a sistemática da garantia do Direito à Convivência Familiar. Configuram-se como um importante instrumento em prol da situação pessoal, processual e procedimental das crianças e adolescentes institucionalmente acolhidos, visto que seu objetivo precípuo é acelerar a provisoriedade da medida do acolhimento, buscando soluções plausíveis a cada caso.

Estão entre os objetivos do projeto dar cumprimento à Instrução Normativa n.º 2 do CNJ, e à Lei 12.010/2009 (Lei da Adoção), disposta no parágrafo 1.º, artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente; buscar acelerar a provisoriedade da medida de proteção de acolhimento institucional; analisar a situação pessoal, processual e procedimental de cada criança ou adolescente acolhido; e assegurar a integração familiar do acolhido, seja na família natural, extensa ou ampliada.

A realização da jornada das audiências concentradas, ocorre em duas etapas. A primeira é realizada pelo corpo técnico do Juizado da Infância e Juventude Cível, em parceria com o corpo técnico das instituições acolhedoras, que analisam a situação pessoal e processual de cada acolhido, verificando a existência do Plano Individual e Acolhimento (PIA), e a sua correta aplicação. Identificada a necessidade, o psicossocial do Juizado solicitará a participação de órgãos do Poder Executivo (Estadual ou Municipal) para a segunda etapa das Audiências Concentradas, cuja atribuição, possa dar solução a eventuais problemáticas identificadas.

A segunda etapa também ocorre nas dependências das unidades acolhedoras, em data previamente escolhida. A existência de um sistema de garantia de direitos constantes nos relatórios/sugestões da equipe técnica, e do esforço conjunto e concentrado dos envolvidos, possibilita a análise da situação do acolhido, assegurando a convivência familiar e comunitária, de modo que venha a atender o melhor interesse da criança. É realizada pela juíza da Infância e da Juventude Cível, a 27.ª e 28.ª Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude, a Defensoria Pública da Infância e da Juventude, equipes técnicas das Varas da Infância e Juventude, da COIJ e das unidades acolhedoras. Conforme disposto no artigo 19 do ECA.

 

 

 

Paulo André Nunes

Fotos: Chico Batata

DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSA

Telefones | (92) 2129-6771
E-mail: [email protected]

Tags:Estado do Amazonas
Compartilhe esse Artigo
Facebook Whatsapp Whatsapp LinkedIn Copy Link Print

Mais notícias desta categoria

Tribunal de Justiça

“Direito do Consumidor: Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas” é tema de aula ministrada por diretor da Escola da Magistratura a acadêmicos de Direito da Ufam

Por
Tribunal de Justiça

Terceira Câmara Cível mantém sentença que extinguiu ação de improbidade por ausência de dolo

Por
Tribunal de Justiça

Diretor da Ejud palestra em faculdades de Parintins

Por
Tribunal de Justiça

Faculdade de Direito La Salle vence o “VI Júri Simulado” da Esmam

Por
Tribunal de Justiça

Faculdade de ensino a distância é condenada a pagar danos morais por cobrança indevida de mensalidades

Por
Tribunal de Justiça

Pelo segundo ano consecutivo TJAM alcança nível “Diamante” em avaliação que atestou a transparência de 7.370 instituições públicas no País

Por
Tribunal de Justiça

TJAM suspende prazos processuais nesta terça-feira (19/11)

Por
Tribunal de Justiça

Juíza da 17.ª Vara Cível declara usucapião de imóvel ocupado por requerente há mais de 14 anos

Por
Tribunal de Justiça

Com ação articulada pela Vara Especializada do Meio Ambiente e órgãos parceiros, ampla ação de limpeza da orla do rio Negro é realizada em Manaus

Por
Tribunal de Justiça

TJAM funciona em regime de plantão no feriado nacional desta sexta-feira (15/11)

Por
Tribunal de Justiça

Ejud conclui em Parintins as atividades do “Programa de Interiorização 2024”

Por
Tribunal de Justiça

TJAM promove 2.ª edição de mutirão de cidadania voltado a pessoas em situação de rua e, neste ano, integra novas instituições ao evento

Por
  • Política de privacidade
  • Termo de Uso
  • Como podemos ajudar?
  • Pedido de remoção
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?