A expectativa da diretoria da escola Judicial é que, em 2023, o programa continue com atividades voltadas aos agentes.
A escola Judicial do Tribunal de justiça do Amazonas (antiga Eastjam) realizou nesta semana o 12.º e último módulo do “Programa de Formação de Segurança Institucional”, cujas atividades tiveram início em março de 2022. Nas aulas do Módulo Tiro e Armamento, que estão acontecendo no Clube de Tiro KVRA-41, agentes que atuam na segurança institucional do Tribunal estão recebendo treinamento em técnicas atualizadas de proteção de figuras públicas em situações de crise, além de treinamento de tiro.
Lia Peixoto, instrutora no KVRA-41, afirmou que o curso de armamento e tiro é muito importante, pois aborda desde do fundamento do tiro, regras de segurança e manuseio de armas, oferecendo para o profissional, a chance de renovarem seus conhecimentos. Segundo ela, por conta do tempo que os agentes passam sem atirar e manusear o armamento, é essencial que ocorra reciclagem.
Para o sargento da polícia Militar Anderson Loureiro, que faz parte da assistência militar do TJAM, o curso “é de fundamental importância, tendo em vista que nós trabalhamos com autoridades, é sempre bom atualizar e ganhar mais conhecimento para a nossa segurança e a deles também”. O sargento completou que, na condição de militar, sente-se realizado em participar do curso promovido pela escola Judicial do TJAM., “Sinto que nós somos valorizados e isso é imprescindível, para termos qualidade, para que a gente possa retribuir isso em serviço”, afirmou Loureiro.
O instrutor de tiro do KVRA-41, Rodrigo Peixoto, declarou que é muito importante que haja a combinação entre aulas teóricas e práticas. “Quando a pessoa fica só na teoria, não consegue vivenciar, comprovar se o que estudou deu certo”.
Diretor da escola Judical do TJAM, João Paulo Jacob frisou que o curso foi uma oportunidade ímpar que o Tribunal de justiça, através da Presidência e da direção da escola Judicial, que tem à frente o desembargador Cezar Bandiera, propiciaram aos policiais militares e agentes de segurança do Tribunal de justiça, que atuam na segurança dos magistrados e em outras atividades, a fim de que possam se reciclar, apreender novos conceitos, voltar a treinar. “O curso oferecido é de mais de 280 tiros por agente militar e de segurança que estão sendo capacitados, reciclados, tanto na parte prática quanto na teórica”, acrescentou Paulo Jacob.
Programa de Segurança
Durante o ano de 2022, o Programa de Formação de Segurança Institucional realizou 12 módulos, nos quais foram abordados temas como: direitos humanos, ética profissional, riscos e técnicas de prevenção, gerenciamento de crise, manuseio de artefatos explosivos, isolamento e preservação de local de crime, abordagem, condicionamento físico, comunicação e resolução de conflitos no atendimento público, segurança de instalações e, neste último módulo, tiro e armamento.
Para o ano de 2023, a pretensão é que a capacitação e reciclagem dos agentes continue por meio do programa, abordando diversos temas como: técnicas de atendimento ao público, abordagem e defesa pessoal, prevenção e segurança contra incêndio e pânico.
#PraTodosVerem: Imagem traz os agentes que atuam na segurança institucional do Tribunal apontando armas para alvos estáticos durante treinamento em técnicas atualizadas de proteção de figuras públicas em situações de crise e treinamento de tiro, no 12.º e último módulo do “Programa de Formação de Segurança Institucional”.
Texto: Nicolle Brito e Igor Braga
Foto: Chico Batata
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