A presidente do TRT-11, Ormy Bentes, e a desembargadora Joicilene Portela explicaram como transcorre uma sessão do Tribunal Pleno.
A Sessão Especial do Dia da Criança, organizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), nesta quarta-feira 26/10/22, foi um momento de falar de sonhos para mais de 40 meninas e meninos do O Pequeno Nazareno (OPN), organização da sociedade civil (Osc) que atua no combate ao trabalho infantil e capacita adolescentes para o mundo do trabalho. Eles ouviram mensagens gravadas em vídeo pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Lélio Bentes, da ministra do TST, Delaíde Miranda Arantes, e da desembargadora do TRT-8 (PA/AP) Maria Zuíla Lima Dutra, gestora nacional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho.
O ministro Lélio Bentes falou do carinho especial ao Pequeno Nazareno, projeto que conheceu pessoalmente em 2019, oportunidade em que viu jovens que ali estavam para ampliar conhecimentos, trocar experiências e desenvolver suas potencialidades. Manifestou alegria pela visita dos jovens ao TRT-11. “Infelizmente, devido a compromissos institucionais não posso estar presente fisicamente nessa visita, que certamente será um dia de muita alegria e aprendizado”, enfatizou o ministro. Finalizando, ele deixou como mensagem um trecho da canção “Mais uma vez”, de Renato Russo que diz: “nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém. Quem acredita sempre alcança”.
Como parte da programação, os jovens conheceram o plenário do TRT-11, sendo recebidos pela presidente, desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes, e a desembargadora Joicilene Jerônimo Portela, gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, devidamente vestidas como se apresentam numa sessão. A presidente explicou como ocorrem as sessões de julgamento e disse que a população pode acompanhá-las diretamente pelo Youtube. Na parte de perguntas, um jovem quis saber quanto tempo um processo pode demorar para ser julgado. A presidente lembrou que a Justiça do Trabalho é conhecida por ser célere, mas em tempos passados houve processo que demorou cerca de 10 anos para ser julgado. A desembargadora Joicilene Portela citou um processo de seu conhecimento que devido a complexidade e aos recursos cabíveis demorou 20 anos até o julgamento final.
Na visita ao TRT-11, os jovens também assistiram a um filme no auditório da sede administrativa e participaram de uma oficina de podcast, idealizada pela Coordenadoria de Comunicação Social do Tribunal. No final, houve o sorteio de um aparelho celular, cujo ganhador foi Guilherme da Silva Carvalho, que ficou emocionado com o prêmio. É o seu primeiro celular.
Coordenadoria de Comunicação Social
Fotos: Diego Xavier e Renard Batista
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