Dado é considerado extremamente positivo pela Direção da Corte. O TJAM foi um dos primeiros tribunais estaduais do País a implantar o “Programa de Teletrabalho”.
A Meta de produtividade do ano passado do grupo de teletrabalhadores incluídos no “Programa de Teletrabalho do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM)” foi superior a 196,34% em comparação às Metas inicialmente estabelecidas, tomando como base de cálculo aquelas dos servidores que atuam de forma presencial. É o que mostra o relatório anual da Divisão de Teletrabalho da Secretaria de Gestão de Pessoas e da Comissão Permanente do Teletrabalho da Corte, divulgado esta semana. O percentual é considerado extremamente positivo, revelando o compromisso dos profissionais do Tribunal com a prestação jurisdicional.
A Direção do TJAM, formada pelo desembargador Domingos Jorge Chalub, como presidente; e pelas desembargadoras Carla Reis e Nélia Caminha Jorge, como vice-presidente e corregedora-geral de Justiça, respectivamente, lembrou que o Judiciário amazonense foi um dos primeiros, entres os tribunais estaduais do País, a implantar o “Projeto de Teletrabalho”, que tem entre os seus objetivos o aumento da eficiência na prestação dos serviços jurisdicionais e administrativos; maior comprometimento com a instituição; melhoria da qualidade de vida para os profissionais; contribuição para programas socioambientais, como a diminuição de emissão de poluentes e a redução no consumo de água, esgoto, energia elétrica, papel, internet, material de informática e outros bens e serviços disponibilizados nos órgãos do Poder Judiciário; entre outros.
Ainda conforme a Direção da Corte, a experiência do “Programa de Teletrabalho” desde 2017 também foi fundamental para a continuidade dos serviços do TJAM, sobretudo nos momentos mais críticos da pandemia de covid-19, quando houve o isolamento social e a crise de oxigênio hospitalar no Estado, que obrigaram à adequação das atividades presenciais para o formato virtual. Atualmente, o Programa conta com a participação de 328 servidores, representando aproximadamente 15% da força de trabalho total do Tribunal.
“’O Programa de Teletrabalho’ tem se mostrado um importante instrumento de gestão, proporcionando ganhos em termos de eficiência operacional; melhoria na qualidade de vida dos servidores; aumento da produtividade e da qualidade dos trabalhos realizados; além de ser uma solução para melhor adequação da força de trabalho em localidades remotas, situadas no interior do Amazonas, possibilitando a melhoria dos serviços prestados aos jurisdicionados”, destacou a desembargadora Nélia Caminha Jorge, que preside a Comissão Permanente do Teletrabalho do TJAM.
O secretário-geral de Administração do Tribunal, Chrystiano Lima e Silva, ressaltou o reconhecimento nacional obtido pelo Programa. Em 2019, foi reconhecido como a melhor prática de gestão de pessoas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na categoria “Planejamento de Gestão de Pessoas”, dentre as 153 práticas inscritas por inúmeros tribunais do País e, ainda, conquistou o 2.º lugar no “Prêmio Guerreiro Ramos de Melhores Práticas de Gestão Pública” pelo Conselho Federal de Administração. No ano passado, o Programa ficou com o 3.º lugar no “5.º Prêmio Expojud” de Inovação, na categoria Inovação na Gestão. “Essas premiações reforçam a importância do Teletrabalho na estrutura do Poder Judiciário estadual e a forte contribuição desse Programa, cujos resultados têm se mostrado robustos para uma prestação jurisdicional mais eficiente”, comentou.
Perfil
Entre outros dados, o relatório revela, ainda, que 2021 foi o ano com o maior número de inclusões no “Programa de Teletrabalho”, 188 novos teletrabalhadores(as) até dezembro/2021, sendo o segundo semestre do ano passado o de maior número de ingressos. Esse número reflete a Resolução n.º 11/2021, que trouxe uma nova regulamentação ao Programa, permitindo a ampliação da quantidade de servidores(as) por setor, a realização do curso de capacitação de forma remota, entre outras mudanças.
A maioria de teletrabalhadores atua no 1.º Grau (62,90%). As mulheres estão em maior número – 155 ou 50,50%, contra 152 do universo masculino (49,50%). Em relação à faixa etária, têm-se como predominante a de 31 a 35 anos (24.4%), seguida de 36 a 40 anos (24,1%). Quanto ao estado civil dos trabalhadores em teletrabalho, a predominância é de solteiros (165 ou 53,70%), seguida de casados (132, representando 43%) e de divorciados (10 ou 3,30%).
Quando se fala em comarca de origem, a maioria é proveniente da capital, 260 deles (84,70%) contra 47 (15,30%) do interior. O cargo de assistente judiciário representa o de maior quantitativo de teletrabalhadores, são 175 profissionais (57%), seguido do cargo de analista judiciário – 72 (23,50%).
Paulo André Nunes e Acyane do Valle
Foto: Raphael Alves / 10/07/2019
Revisão de texto: Joyce Tino
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