Oficinas realizadas nesta semana objetivaram a definição de sete tópicos que deverão fundamentar o mapeamento das competências pessoais dos servidores. Esses tópicos ainda passarão por votação, devendo chegar ao número de cinco.
Duas oficinas por videoconferência foram realizadas na última segunda-feira (24/01) como parte das várias etapas do processo de Gestão por Competências, organizado pela Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Amazonas (Segep//TJAM). As oficinas ocorreram em dois horários (das 10h às 11h e das 13h às 14h) e visaram à definição de sete competências organizacionais na instituição, que irão fundamentar o mapeamento das competências pessoais dos servidores.
A partir das sete competências selecionadas será realizada votação, pela intranet, para a escolha de cinco competências organizacionais, que serão avaliadas por todos. Dando sequência ao mapeamento dos postos de trabalho das unidades judiciais e administrativas, serão marcadas reuniões com os gestores, por área de atuação, e, posteriormente, ocorrerá a validação dos postos já descritos.
E em relação ao mapeamento de competências pessoais, serão organizadas oficinas com os servidores por áreas de atuação e depois será feita a validação das competências pessoais. “Competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e aptidões e comportamentos que resulta da combinação de três eixos: pessoa, formação e experiência. A competência é saber como mobilizar, integrar. É algo que não é novo e que está sendo gerado há algum tempo e estou feliz de darmos esse pontapé inicial no Tribunal de Justiça”, disse a secretária de Gestão de Pessoas do TJAM, Wiulla Garcia Alves, frisando que “não se faz gestão de competências sem envolver toda a instituição”.
Ressaltando a importância da etapa relativa às oficinas, o secretário-geral de Administração do Tribunal, Chrystiano Lima e Silva, destacou que esse mapeamento é algo de que já se necessitava há muitos anos e que vinha sendo conversado em reuniões anteriores, mas ainda não operacionalizado. “Depois da mudança da estruturação da Segep, abrimos caminhos e pavimentamos a estrada para fazer isso. Iniciamos no passado algumas etapas e essa é mais uma do processo de mapeamento de competências. Agora vamos definir as competências a serem avaliadas pela Secretaria de Gestão de Pessoas”, destacou o secretário-geral de Administração.
Implementação
O TJAM já desenvolveu ações ligadas à gestão por competências, inicialmente com a descrição dos cargos efetivos e suas especificidades, que será revisado; um “Encontro de Gestão de Pessoas” realizado em 2019, e o início do mapeamento de postos de trabalho e entrevistas de admissão por competência, a partir de 2021.
Trata-se de uma sistematização do desenvolvimento de pessoas e da instituição, envolvendo aspectos como a manutenção de talentos; a transparência das relações interpessoais; a melhoria na eficiência dos resultados pessoais e organizacionais e a Justiça nas políticas de gestão de pessoas.
A fase de descrição das competências organizacionais que nortearão os trabalhos de gestão por competência no TJAM já está concluída e foi elaborada a partir dos documentos institucionais e do Planejamento Estratégico, conforme o “Guia de Gestão por Competências no Poder Judiciário”, do Conselho Nacional de Justiça.
Confira as sete competências definidas nas oficinas realizadas nesta semana:
Gestão de Mudanças e Inovação: Gerenciar as mudanças e estabelecer novos modos de trabalhar por meio de soluções inovadoras, alinhadas aos objetivos estratégicos do Judiciário;
Desenvolvimento e melhoria contínua: Realizar continuamente aperfeiçoamento de processos, pessoas e serviços, conforme as normas do judiciário e as necessidades contemporâneas;
Foco em resultados: Implementar e sistematizar ações para o alcance dos objetivos institucionais, pelo cumprimento de indicadores, atividades e metas dentro de prazos estabelecidos;
Comunicação: Estabelecer e renovar sistematicamente meios de comunicação variados, para garantir a compreensão clara sobre os serviços, o entendimento interinstitucional e interpessoal.
Foco no cidadão: Orientar e facilitar o acesso dos(as) cidadãos(ãs) ao serviços oferecidos, fortalecendo o relacionamento com a sociedade.
Responsabilidade Social e Sustentabilidade: Implantar ações responsáveis de uso dos bens públicos, dos recursos naturais e institucionais, promovendo a consciência ambiental, econômica e social.
Agilidade na prestação dos serviços: Criar e implantar métodos ágeis de trabalho, que aperfeiçoem os serviços continuamente, sem descuidar da qualidade.
Paulo André Nunes
Foto: Raphael Alves
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