A biblioteca deixará as dependências do Centro Administrativo Des. José de Jesus Ferreira Lopes e passará a funcionar no Fórum Cível Des.ª Euza Maria Naice de Vasconcelos.
A partir de quarta-feira (03/08), a Biblioteca do Judiciário Amazonense passará a funcionar em um novo endereço, no térreo do Fórum Cível Des.ª Euza Maria Naice de Vasconcelos, localizado na Rua Valério Botelho de Andrade, s/n.°, bairro São Francisco, zona Sul. A cerimônia de inauguração do novo espaço acontecerá às 11h30, no Hall de entrada do fórum, com a presença do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), desembargador Flávio Pascarelli e da vice-presidente da Corte, desembargadora Maria das Graças Pessôa de Figueiredo.
A Biblioteca do Judiciário Amazonense, vinculada à Secretaria de Arquivo e Memória Institucional (Seami) e à Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), promove o acesso à informação organizada e sistematizada, por meio da sua estrutura, apoiando o desenvolvimento da investigação e do conhecimento no âmbito das ciências jurídicas e suas vertentes.
Atualmente o acervo físico da biblioteca é composto por 5.768 obras, sendo 3.929 classificadas por áreas correlatas ao Direito e inseridas no sistema de gestão de bibliotecas. O acervo bibliográfico também conta com 1.839 obras raras (883 livros e 956 periódicos) armazenadas no Museu do Judiciário do Estado do Amazonas (Mujam) – antigo Centro Cultural Palácio da Justiça –, localizado na Av. Eduardo Ribeiro, 901, Centro.
Rafael de Oliveira Lins, coordenador da Biblioteca desde 2016, conta que a biblioteca desenvolve um trabalho fundamental para resguardar a história do Judiciário. ”A funcionalidade da biblioteca sempre foi a de resguardar conhecimento, mas atualmente nosso caminho é facilitar o conhecimento jurídico. Por isso, destacamos a importância de manter o acesso à biblioteca tanto presencial quanto online, para que as mudanças que ocorrem nas legislações estejam sempre atualizadas, como as jurisprudências e artigos científicos. Estamos indo para outro local, mas vamos continuar atuando em parceria com a Escola de Magistratura e a Escola de Aperfeiçoamento do Servidor, a Eastjam”, comentou.
A bibliotecária do TJAM, Andréia Albuquerque, frisa que ao longo dos anos a biblioteca foi melhorando e modificando a sua estrutura. “Conseguimos uma parceria com a Revista dos Tribunais. Não precisa vir aqui para pegar um livro, basta fazer um cadastro que os livros da Editora RT, empresa responsável pela Revista dos Tribunais, estarão disponíveis para o servidor acessar de onde quiser através da Intranet’’, destaca.
Andreia também destaca que a biblioteca é para todos os servidores, colaboradores, estagiários e até para o público externo, com profissionais qualificados para orientar a todos da forma correta. “Na biblioteca existem profissionais qualificados para indicar as melhores obras para trabalhos acadêmicos, jurídicos, de todos os tipos. Quem desejar ou tiver dúvidas pode vir à biblioteca, que funciona de 8h as 14h, ou ligar para (92) 2129- 6741. Outra opção é acessar nosso balcão virtual, disponível no site do TJAM”, destaca Andréia. O link do balcão virtual da biblioteca é o:
(https://www.tjam.jus.br/index.php/setores-varas-e-departamentos?view=locais)”, disse a servidora.
Linha do tempo
A Biblioteca do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) foi criada em 1996, durante a gestão do desembargador-presidente Manuel Neuzimar Pinheiro, com a missão de organizar e preservar o acervo institucional e atender à demanda informacional de magistrados e servidores do Poder Judiciário do Estado.
Em 1999, com a implementação da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), sob a presidência do desembargador José Batista Vidal Pessoa, a biblioteca foi remanejada para a então sede da Esmam, na Rua Simão Bolívar, 245, no Centro de Manaus, próximo à Praça da Saudade. A partir daí, o acervo é direcionado para atender às necessidades informacionais do corpo docente e discente da Escola. Devido a transferência da Esmam para as dependências do Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, na gestão do desembargador-presidente Djalma Martins da Costa, a biblioteca foi inaugurada no Fórum, em março de 2001.
Em 2022, com a publicação da Resolução TJAM/TP n.º 03/2022, a biblioteca passou a se denominar “Biblioteca do Judiciário Amazonense” e a ser subordinada também à Secretaria de Arquivo e Memória Institucional, que é vinculada à Presidência do Tribunal. Seu acervo conta com uma base de dados composta por livros, periódicos, legislações e atos normativos correlatos à atividade do Poder Judiciário.
#PraTodosVerem: Foto traz a imagem de duas pessoas em meio aos livros da Biblioteca do Judiciário Amazonense, que passará a funcionar em um novo endereço, no térreo do Fórum Cível Des.ª Euza Maria Naice de Vasconcelos.
Amanda Bulcão
Foto: Chico Batata
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