Programação foi organizada pela Comissão de acessibilidade e Inclusão e pela Divisão de serviço social e acessibilidade do Tribunal.
Em alusão ao “Dia Nacional de Luta da pessoa com deficiência”, celebrado no dia 21 deste mês de setembro, o Tribunal de justiça do Estado do Amazonas (TJAM), por meio da Comissão de acessibilidade e Inclusão e com apoio da Divisão de serviço social e acessibilidade, realizou na última sexta-feira (23/9) o “I Encontro de acessibilidade e Inclusão do TJAM”. O evento aconteceu no salão nobre do Fórum Henoch Reis, no bairro Aleixo.
Com o tema “acessibilidade Atitudinal”, que busca combater atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades, a mesa de abertura do evento foi constituída pela desembargadora Onilza Abreu Gerth, presidente da Comissão de acessibilidade e Inclusão; da diretora da Divisão de serviço social e acessibilidade do TJAM, Monike Saldanha Antony; do juiz de Direito e diretor-adjunto do Fórum Ministro Henoch Reis, Henrique Veiga Lima.
“Organizamos este encontro com finalidade da promover a socialização de informações que assegurem às pessoas com deficiência o pleno exercício de seus direitos humanos e da Cidadania, propiciando um espaço de debate e de eflexão para o alcance de uma cultura institucional mais inclusiva e acessível”, pontuou Monike.
Palestras
Abrindo a programação de palestras do evento, a procuradora-geral do Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM), Fernanda Mendonça, abordou o tema: “Implantação e desenvolvimento da política de inclusão e acessibilidade no TCE”.
“É importante que estejamos cada vez mais empenhados em tornar as entidades públicas mais inclusivas e acessíveis, removendo as barreiras que dificultam o acesso aos serviços desses órgãos por pessoas com deficiência, tanto em relação aos servidores quanto ao público externo que busca os serviços dessas instituições”, pontuou a Fernanda Passos.
Em seguida, foi a vez da palestrante Nancy Castro Segadilha, que abordou o tema: “Capacitismo, uma luta diária”. Advogada, Segadilha é pós-graduada em ciências Criminais, vice-presidente da Comissão Nacional dos Direitos da pessoa com deficiência do Conselho Federal da OAB/AM, e conselheira suplente do Conselho Nacional dos Direitos da pessoa com deficiência (Conade).
“Passar por desafios diariamente como uma pessoa com deficiência me impulsiona a buscar direitos e que estes tenham efetividade”, frisou Segadilha.
Com o tema: “Atuação da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à discriminação do TJAM”, a psicóloga Sandra Desidere, da Secretaria de Serviços Integrados de saúde (Sesis/TJAM) foi a terceira palestrante do evento. Formada pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA/AM), Desideri é especialista em Hipnose e Hipnoterapia; membro da Sociedade Brasileira de Hipnose e Hipnoterapia; especialista em Psicanálise e saúde (Albert Einstein/SP).
“Enfrentar e prevenir o assédio moral e sexual e a discriminação dentro do Judiciário parte do reconhecimento de que este deve não apenas atuar no resgate dos ideais de justiça no âmbito externo, mas também dentro de sua própria estrutura. Inserir essas temáticas é um avanço e objetiva assegurar a saúde de todos os trabalhadores e trabalhadoras do Poder Judiciário”, disse Desideri.
Além de reunir público presencialmente, o encontro também foi transmitido via canal do TJAM no YouTube. A servidora do TJAM Amanda Bulcão acompanhou o evento virtualmente: “Eu acredito que o tema é muito importante para que todos compreendam cada vez mais a necessidade de inclusão na sociedade”.
#PraTodosVerem – A foto principal que ilustra a matéria mostra o interior do salão nobre do Fórum Henoch Reis durante o “I Encontro de acessibilidade e Inclusão”. Ao fundo, a mesa de autoridades que conduziu a abertura da programação. As pessoas que estão na plateia aparecem de costas, sentadas nas cadeiras do miniauditório. Do lado esquerdo da imagem é possível ver um telão com a transmissão do evento, no momento em que o juiz Henrique Veiga fazia uso da palavra.
Jéssica Rebello
Foto: Marcus Phillipe
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