Vídeo institucional destacando as boas práticas desenvolvidas pela Cevid/TJAM e também pela cartilha “Precisamos falar de Relacionamento Abusivo” – elaborada pelo 1.º Juizado Maria da Penha do TJAM – foram divulgadas para os representantes dos demais tribunais estaduais do Brasil.
A exibição do vídeo intitulado “Boas Práticas no Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra Mulher/TJAM” foi destaque no segundo dia de realização do “XV Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid)”, evento que está sendo realizado em Porto Alegre/RS.
Idealizado pela Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Amazonas (Cevid) e produzido pela Assessoria de Comunicação Social do TJAM, o vídeo mostra as ações do Programa de enfrentamento à violência doméstica e familiar desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas e que contempla quatro eixos: “Justiça e Acolhimento”; “Justiça e Sociedade”; “Justiça e Formação/Articulação de Rede” e “Justiça e Acesso Digital”.
Neste ano o Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher debate o tema “O papel do Judiciário na implementação de políticas públicas de enfrentamento à violência contra mulheres e meninas”.
Pelo Poder Judiciário do Amazonas, o evento conta com a participação da coordenadora Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, desembargadora Graça Figueiredo; das juízas Ana Lorena Teixeira Gazzineo e Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto (titulares de Juizados Especializados no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher) e da assistente social Celi Cristina Nunes Cavalcante.
“O Fonavid é um encontro anual de juízes de violência doméstica, onde há uma troca de experiências entre os participantes, com o objetivo de melhorar, unificar os procedimentos e subsidiar a atuação de juízes da área. O Tribunal de Justiça do Amazonas, por meio do esforço comum da Coordenadoria e dos seus Juizados de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, vem se destacando nos projetos voltados a tornar a prestação jurisdicional humanizada e especializada às mulheres vítimas de violência que procuram o sistema de Justiça e, também, projetos para conscientização da sociedade sobre a problemática da violência de gênero”, comentou a juíza Ana Lorena Teixeira Gazzineo.
Cartilha
Outro destaque da programação do segundo dia do “XV Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher” foi a oficina sobre boas práticas que abordou a Cartilha “Precisamos falar de Relacionamento Abusivo”, elaborada pelo “1.º Juizado Maria da Penha” e uma das selecionadas para exibição durante o evento, que teve a participação em torno de 250 pessoas entre magistrados e servidores.
A explanação foi realizada pela assistente social Celi Cavalcante, relatando a experiência com a publicação que leva, desde 2014, informação para crianças e adolescentes de escolas do Amazonas. Com o intuito de criar maior vínculo com os estudantes, a cartilha é ilustrada em estilo mangá, tipo de desenho surgido no Japão. O objetivo da iniciativa é o de contribuir para a prevenção da violência doméstica. Entre os conteúdos abordados, estão o conceito de relacionamento abusivo; como identificar os primeiros sinais do problema; formas de violência e discurso de ódio.
“Inclusive, fomos escolhidos para apresentar, no quesito de boas práticas, a Cartilha ‘Precisamos falar de Relacionamento Abusivo’, de autoria da equipe multidisciplinar do 1.º Juizado de combate à violência doméstica, que é distribuída na rede pública de ensino para promover, em linguagem adequada, a educação de adolescentes sobre a temática da violência contra mulheres e da necessidade de mudança da nossa realidade, já que ocupamos o 5.º lugar no ranking mundial de assassinatos de mulheres”, explica a magistrada Ana Lorena Teixeira Gazzineo.
De acordo com a assistente social Celi Cavalcante, compartilhar a boa prática da Cartilha, assim como compartilhar o vídeo propiciam aos demais tribunais a possibilidade de replicação do material, bem como fomentar a ideia de produção de material semelhante.
“As boas práticas são ações exitosas que os Tribunais de Justiça compartilham entre si. Nesse sentido, ter uma prática selecionada nos traz uma enorme satisfação de poder demonstrar que estamos trabalhando com afinco, especialmente na prevenção à violência doméstica e familiar contra a mulher, pois acredito que é no caminho da prevenção que poderemos reduzir os inúmeros casos de violência existentes no País. Compartilhar a Cartilha ‘Precisamos falar de Relacionamento Abusivo’ propicia aos demais tribunais a possibilidade de replicação do material, bem como fomentar a ideia de produção de material semelhante. Portanto, a experiência de realizar essas trocas profissionais nos enriquecem e contribuem para que possamos pensar em novas práticas que sejam eficazes de acordo com a nossa realidade local”, declarou a servidora.
#PraTodosVerem: Imagem principal da matéria traz momento de oficina do “XV Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher” que abordou, entre as boas práticas de Tribunais, a Cartilha “Precisamos falar de Relacionamento Abusivo”, elaborada pelo “1.º Juizado Maria da Penha”. À direita, falando ao microfone, está a assistente social Celi Cavalcante, que explanou sobre o assunto.
Paulo André Nunes
Fotos: Juliano Verardi–DICOM/TJRS e Acervo/Cevid/TJAM
Com informações do Portal TJRS
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