Objetivo da qualificação é contribuir para que esses profissinais possam reconhecer e direcionar as demandas identificadas nas escolas como prevenção da violência contra as mulheres.
A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (EJUD), em parceria com as equipes multidisciplinares dos Juizados Especializados no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (“Juizados Maria da Penha”), realizou na quarta-feira (28/06), no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, atividade de qualificação dos profissionais das equipes psicossociais pertencentes às Coordenadorias Distritais da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (SEDUC/AM) no que se refere a temas relacionados à violência doméstica e familiar contra mulher e à rede de enfrentamento instalada no município de Manaus para reconhecer e direcionar as demandas identificadas nas escolas como prevenção da violência contra as mulheres.
A qualificação já foi realizada por integrantes da Ronda Maria da Penha no ano de 2022 e, em janeiro deste ano, com instituições que integram a Rede de Proteção. A próxima atividade será em 31 de julho para oficiais de Justiça do TJAM.
“Essa atividade nasceu de necessidades verificadas durante a atuação da equipe orientando os estudantes da rede pública, por meio do “Projeto Maria vai à Escola”, em que fazemos a orientação dos estudantes sobre a prevenção da violência contra a mulher, e que nos levaram a ampliar essa formação também para os profissionais que atuam no suporte das escolas como assistentes sociais e psicólogos”, explica a assistente social, Celi Cristina Nunes.
O conteúdo traz os temas: Gênero e violência contra as mulheres; Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha); Aspectos psicossociais da violência baseada no gênero, e A rede de proteção à violência contra mulher e o fluxo de atendimento.
A psicóloga do “3.º Juizado Maria da Penha”, Hillene Freire Freitas, falou sobre “Desigualdade de gênero; Conceitos e legislação referentes à violência doméstica e familiar contra a mulher; Formas de violência e Lei Maria da Penha”.
Em outro momento, a assistente social Celi Cristina apresentou “Aspectos psicossociais que envolvem a violência doméstica e familiar contra a mulher; Rede de Apoio às mulheres em situação de violência e o Fluxo de atendimento.
A assistente social Cibelle Marques de Almeida foi uma das participantes e considerou a atividade um momento rico pela interação com outros profissionais.
“Foi um momento importante de interação entre os profissionais Assistentes Sociais e Psicólogos das Coordenadorias Distritais da SEDUC-AM com as profissionais da Coordenadoria Psicossocial Judiciária. A atividade foi de grande relevância para a articulação dos profissionais enquanto rede intersetorial, auxiliando no sentido, de entender um pouco mais sobre o assunto, que irá contribuir na nossa atuação nas escolas, bem como saber que o projeto Maria vai a escola é uma parceria que poderá contribuir diretamente com informações importantes aos nossos estudantes”, declarou.
Sandra Bezerra
Fotos: Acervo da Coordenadoria Psicossocial
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