O workshop “Trilha de Migração do Projudi” tem a finalidade de preparar os servidores para a utilização do novo sistema.
Com o objetivo de auxiliar e treinar magistrados e servidores do Poder Judiciário para uso do sistema Processo Judicial Eletrônico (Projudi), a Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM) iniciou nesta segunda-feira (02/10) uma nova turma do workshop “Trilha de Migração do Projudi”.
Participaram da atividade, realizada no auditório do Fórum Cível Des.ª Euza Maria Naice de Vasconcellos, no bairro São Francisco, na zona Sul da capital, 40 servidores do 18.º, 19.º, 20.º e 21.º Juizados Especiais Cíveis (JECs) da Comarca de Manaus.
A formação conta com 12 horas/aulas presenciais e outras 60h/aulas online, que serão realizadas até a quarta-feira (04/10), sendo a primeira parte no auditório e, nos demais dias, nas Varas onde os servidores atuam.
Por meio do workshop, a Ejud planeja fornecer aos servidores, cursos de formação abrangentes sobre o uso do Projudi, enfatizando a importância da gestão e uniformização de expedientes, promovendo maior segurança para os novos usuários, implementando rotinas e procedimentos uniformes.
Durante as aulas, os participantes podem usar as funcionalidades do Sistema Projudi, aprendendo a uniformizar os fluxos procedimentais e administrativos, criando agrupadores que permitam que o gabinete atue com agilidade nos processos repetitivos, bem como todas as particularidades do sistema. Além de praticar ações sobre os processos paralisados com mais de 100 dias e o levantamento do número e implementação do controle de cartas precatórias expedidas.
O início do treinamento sbre o Projudi foi feito pelo secretário-geral da Ejud, Reginaldo Gonçalves, que já atuou como diretor de Vara nas Comarcas de Nhamundá, Beruri e Borba. Durante a palestra, Reginaldo Gonçalves apresentou o projeto, mostrando aos participantes como o workshop seria dividido.
Próximos dias
A migração do sistema vai contar, ainda, com explanação do coordenador do Programa de Interiorização da Escola, Rafael Santos, que também atuou como diretor de Vara em Itacoatiara e em Boa Vista do Ramos. Rafael dividiu, já nesse primeiro dia, as turmas com os respectivos formadores que serão distribuídos nas Varas, com o intuito de ensinar, in loco, cada servidor a desempenhar sua função dentro do novo sistema de processo.
“Atendendo à função da Ejud de contribuir para o aperfeiçoamento permanente dos servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas, o workshop pretende tornar mais seguro para o usuário e eficiente para a instituição esse momento de migração de sistemas. Além da formação presencial, os novos usuários do Projudi contam com vasta carga horária de formação online em nosso ambiente virtual de aprendizagem e com a disponibilidade dos formadores em um grupo tira-dúvidas. Assim, garantimos que o trabalho que era feito no sistema antigo seja logo realizado, com a mesma eficiência, no novo sistema”, explicou Rafael.
Também compõe o quadro de formadores do workshop “Trilha de Migração do Projudi” com a diretora de Secretaria para Comarca de Itamarati, Ana Alice Vasconcelos; a auxiliar judiciária Rosalina Araújo; a diretora de Secretaria da 9.ª Vara de Família, Gisele Costa; o diretor de Secretaria da Vara Única de Benjamin Constant, Fredson Souza; a diretora de Secretaria da 2.ª Vara de Maués, Georgieta Rodrigues; o assistente de Controladoria da Assessoria de Conformidade e Controle do TJAM, Elieder Abensur; o diretor da Vara de Inquéritos Policiais da Comarca de Manaus, Renato Teixeira e a diretora da 1.ª Vara de Manacapuru, 1.ª Vara de Maués e Vara Única de Guajará, Sigrid Soares.
De acordo com Reginaldo, a mudança de sistema atende a uma regulamentação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que prevê, entre as medidas a serem adotadas pelos tribunais, a unificação do sistema utilizado no Judiciário estadual.
“A Ejud segue um calendário de migração que contempla todas as Varas e prevê que os treinamentos aconteçam até 2024. O projeto-piloto foi iniciado no final de agosto, no 8.°Juizado Especial Cível e no 18.º Juizado Especial Criminal, localizados na Universidade Nilton Lins”, explicou Reginaldo.
#PraTodosVerem – A imagem que ilustra a matéria mostra o secretário-geral da Ejud, Reginaldo Gonçalves, com roupas claras, sentado em uma mesa de madeira clara, com um notebook preto em cima, de costas para uma parede branca, falando ao microfone. É possível enxergar a parte de trás das cabeças dos participantes, que estão sentados no auditório.
Elisângela Almeida e Nicolle Brito – Ejud
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