Julgamento aconteceu nesta terça-feira, no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, integrando a pauta do Mutirão do Júri.
O Conselho de Sentença da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da comarca de Manaus, sob a presidência do juiz de direito Carlos Henrique Jardim da Silva, condenou na manhã desta terça-feira (18) o réu Thiago Duarte Ramalho a 16 anos e 9 meses de prisão pela morte de José Marcos da Cruz Reis, crime ocorrido em julho de 2020, na zona Oeste da capital.
Segundo informações no processo n.º 0707473-10.2020.8.04.0001, o crime aconteceu por volta das 12h de 28 de julho de 2020, em via pública, na rua do Comércio, Beco Joaquim Cardoso, bairro Compensa II, zona Oeste de Manaus.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, representado em plenário pelo promotor de Justiça Luiz Rêgo Lobão Filho, o réu e a vítima eram amigos, mas pertenciam a facções criminosas distintas e, conforme interrogatório, Thiago Ramalho afirmou que decidiu “ceifar” a vida de José Marcos antes que o este o matasse. No dia do crime, seguiu para a residência da vítima, contra quem desferiu dez disparos de arma de fogo, na presença da genitora de José Marcos. A vítima chegou a ser socorrida, mas foi a óbito no hospital.
A defesa do réu foi feita pelo defensor público Gabriel Erzog, que sustentou a tese de clemência como defensiva de absolvição, que não foi acatada pelos jurados. O réu foi conduzido ao regime fechado para início imediato do cumprimento da pena aplicada.
Mutirão do Júri
O processo n.º 0707473-10.2020.8.04.0001 é um dos 900 processos pautados para o primeiro “Mutirão do Júri” realizado pelo TJAM neste ano, iniciado no dia 27 de março e que vai até dia 31 de julho, com foco em processos de longa tramitação que tratam de crimes contra a vida, incluindo casos de feminicídio.
Sandra Bezerra
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