Em alusão a campanha Setembro Amarelo, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), via Diretoria de Saúde (Disau), realizou, neste dia 13 de setembro, uma roda de conversa com o tema “Como eu não vi? Sinais de alerta para o suicídio”, prezando pelo combate e prevenção.
Com a presença dos integrantes do TCE-AM, servidores da rede municipal e estadual e da Comunidade Novo Aleixo, o evento foi conduzido pelas servidoras do quadro de saúde do TCE-AM, a médica psiquiatra, Loren Cavalcante e a psicóloga, Cyrlane Santiago,
“Esse é um evento que vem para mostrar o quanto podemos fazer mais uns pelos outros. Agradeço aos profissionais de saúde do TCE-AM, que fazem um trabalho brilhante e tão necessário. E aos servidores, jovens e adolescentes que estão aqui presentes, muito obrigada por participarem deste evento de conhecimento”, disse a diretora de Saúde do TCE-AM, Érika Fernandes.
Após a abertura do evento, a psiquiatra Loren Cavalcante apresentou dados envolvendo a causa e explicou que o objetivo é levar conhecimento às pessoas, como forma de identificar os sinais e atitudes e saber como agir nessas situações.
“Todos aqui presentes estão buscando conhecimento e poderão ajudar alguém ou se ajudar, de certa forma, e é isso que muda muitos cenários de retrocesso no mundo. Umas das coisas mais importants para evitar o suicídio é desenvolver o convívio social, estar com amigos, exercitar atividades que dão prazer, evitar drogas, ter meios de alimentar a espiritualidade e contemplar a criação de propósito e crescimento”, destacou a psiquiatra, Lóren Cavalcante.
A servidora do TCE-AM, Joyce Matos, contribuiu com o depoimento de uma experiência familiar para mostrar que é possível ter ajuda, superar e ser suporte para quem precisa.
“A minha tia, de 68 anos, não apresentava sinais. Seu primeiro surto foi sua primeira tentativa de suicídio. A nossa família, no verdadeiro sentido da palavra, era ignorante, mas mesmo assim teve a iniciativa de levá-la ao médico. Ela melhorou, ficou bem, mas teve novos surtos, pois iniciava e não terminava. O ponto que quero trazer aqui é a importância de estabelecer um tratamento contínuo. A família é essencial nisso, pois dá apoio e incentiva pra melhora e cura”, contou a servidora, Joyce Matos.
A roda de conversa seguiu com o debate dessas questões junto a psicóloga Cyrlane Santiago, que explicou termos e destacou a importância de cuidar da saúde mental.
“Você faz a diferença na vida de alguém, e para isso, é necessário cuidar de nós primeiro. A saúde mental vem para saber, agir e prevenir. Ter condições de equilibrar a razão e emoção, aumentar a sua percepção e do outro, e assim, ter empatia e resiliência por causas como essa”, explicou a psicóloga, Cyrlane Santiago.
Ao final, o público presente recebeu brindes como forma de registrar o dia do evento, além do esclarecimento de dúvidas e orientações sobre a causa.