O encerramento contou com apresentações para pessoas surdas convidadas.
Servidoras e servidores, colaboradores e colaboradoras que participaram das duas primeiras turmas deste ano de 2023 do “Curso de Libras” promovido pela Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas concluíram a formação na última semana. A turma de nível básico finalizou as atividades na quinta-feira (12/05) e a de nível intermediário na terça (9/05).
A instrutora da formação foi a professora do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e pós-graduada em Libras Sheila Colares. Sheila é surda e é instrutora em outras instituições públicas como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas).
Como encerramento das atividades, a turma do nível básico apresentou uma música e a do nível intermediário uma peça teatral, tendo como plateia um grupo de pessoas surdas, convidadas pela instrutora.
Entre os alunos que participaram da formação, a avaliação é positiva. “É muito importante que todos nós, servidores e todas as pessoas de um modo geral, tenhamos essa consciência da necessidade de integrar todo mundo, surdos, ouvintes, qualquer tipo de deficiência”, afirmou a servidora Izabela Figueira, lotada na Secretaria de Gestão de Pessoas (SEGEP), que participou do curso da turma intermediária. Ela considera o curso um presente para os servidores e servidoras do TJAM.
O agente de portaria Joseval Garcia, que participou do curso básico, assinalou que tem muita vontade em seguir estudando Libras para poder aplicar em seu dia a dia. “Já aconteceu de chegar pessoas surdas querendo se apresentar e eu não sabia como me comunicar”, contou o profissional.
É nesse sentido que a professora Sheila aponta para a necessidade de ações de capacitação em Libras. “É muito importante a acessibilidade para que no futuro haja comunicação com as pessoas surdas. Em diversos locais, o surdo vai por aí e fala: “Oi, tudo bem?” e ninguém consegue entender”, relatou Sheila Colares. Na avaliação da professora, a continuidade dos cursos vai servir para a evolução dos alunos, tornando-os aptos a usarem a língua de sinais em seus postos de trabalho.
A expectativa da equipe da Escola Judicial é continuar ofertando formação em Libras, tanto nos níveis iniciais como em níveis mais avançados.
#PraTodosVerem – a fotografia principal que ilustra a matéria mostra os participantes da turma de Libras Básico. Eles estão na sala de aula, em pé, formando um semicírculo, no momento em que apresentavam a música utilizando a Língua Brasileira de Sinais, como trabalho final da formação.
Texto: Igor Braga
Fotos: Chico Batata
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