A magistrada amazonense ocupará a função de Tesoureira da Comissão Executiva da Cocevid neste ano de 2024.
A coordenadora estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar e Ouvidora da Mulher, do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Maria das Graças Pessôa Figueiredo, tomou posse na tarde de quarta-feira (20/3), como Tesoureira do Colégio Nacional de Coordenadorias da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cocevid) para o ano de 2024 .
A solenidade de posse dos membros da Comissão Executiva do colegiado foi realizada, no formato híbrido, na sede da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em Brasília (DF) e contou com a presença de representantes de diversas instituições que contribuem para a diminuição da violência contra a mulher. A desembargadora Maria das Graças participou do evento virtualmente, a partir de Manaus.
Durante a solenidade, os magistrados destacaram a importância da articulação e do diálogo entre as instituições para mudar o cenário considerado desafiador para as mulheres brasileiras. “É muito importante a ocupação de espaços e o Colégio já sedimentou o terreno com várias iniciativas. Os números ainda são estarrecedores. Precisamos nos aproximar de contextos e vivências das comunidades, das mulheres ribeirinhas, da floresta, indígenas. Contem com nossa inquietude para melhorar essa situação”, disse o desembargador Álvaro Kálix Ferro, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), no discurso de posse como presidente do Cocevid em 2024.
Em sua despedida, a presidente da gestão anterior do Colégio de Coordenadores, desembargadora Ana Lúcia Lourenço (TJPR), apresentou as realizações do grupo em 2023 e, entre os destaques, a participação dos coordenadores em operações das forças de segurança. “Foram plantadas muitas sementes. Nossa meta é fazer parcerias para dar ainda mais visibilidade ao tema”, afirmou.
Ao final da cerimônia, a professora Alice Bianchini, doutora em Direito Penal pela PUC/SP, ministrou uma palestra com dados sobre a grave situação de violência contra a mulher no Brasil. Segundo ela, a desigualdade precisa ser combatida em todas as frentes. “Um ponto em comum é a vontade de mudança, essa dedicação, essa seriedade de todos que atuam com esse tema tão sensível. A gente precisa ter vergonha desses números, dessa violência absurda”, disse.
Os novos membros da comissão foram eleitos durante a reunião do “XV Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid)”, evento realizado em Porto Alegre (RS) no mês de outubro de 2023. Integram a comissão: o presidente, desembargador do TJRO, Álvaro Kálix Ferro; vice-presidente a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), Nágila Sales Brito; primeira secretária do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), juíza Teresa Germana Lopes de Azevedo; segunda secretária a juíza do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), Teresa Cristina Cabral Santana; como tesoureira a desembargadora do TJAM, Maria das Graças Pessoa Figueiredo; como suplente da 1ª secretaria a juíza do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT) Ana Graziela Vaz de Campos Alves Côrrea; e como suplente da 2ª secretaria a juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO) Cirlene Maria de Assis.
O Cocevid
Fundado em 2018 na cidade de Recife (PE), o Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro (Cocevid) tem como objetivos: aperfeiçoar a Política Judiciária Nacional de enfrentamento da violência contra as Mulheres pelo Poder Judiciário; estimular os(as) seus(suas) integrantes pela troca de experiências e conhecimento; e uniformizar os métodos e os critérios administrativos e judiciais, bem como os projetos e práticas implementadas, observadas as peculiaridades regionais.
#PraTodosVerem: Imagem principal da matéria mostra momento da solenidade de posse dos membros da Comissão Executiva do Cocevid, que foi realizada, no formato híbrido, na sede da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em Brasília (DF), e do qual a desembargadora Maria das Graças participou virtualmente, a partir de Manaus.
Com informações complementares do TJMG e AMB
Fotos: Reprodução AMB
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