Juarez Silva Jr. conta como surgiu a ideia do livro, que deve ser lançado em 1º de agosto deste ano.
Os interessados em história e memória da justiça podem buscar conhecer um pouco mais sobre os assuntos com a obra “Gestões Documental e de Memória no Judiciário: de onde viemos, onde estamos, para onde vamos”, organizada pelo analista judiciário Juarez Clementino da Silva Júnior, mestre em História Social, que trabalha no Arquivo Central do Tribunal de Justiça do Amazonas e assina sete dos 17 capítulos trazidos.
O livro tem 234 páginas na versão digital (editora Simplíssimo, de Porto Alegre), e deve ser lançado com outras três publicações relacionadas à memória judiciária regional, no início do evento de entrega dos prêmios Eduardo Ribeiro e Memória TJAM, em 01/08.
Segundo o organizador, a ideia da obra surgiu tempos atrás, depois de perceber que, apesar de haver vários artigos relacionados e esparsos sobre o tema, não havia uma publicação consolidada que pudesse dar uma visão ampla das áreas, do “estado-da-arte” e que servisse de registro da evolução, além de abordar pontos que não aparecem claramente nos manuais de gestão do Conselho Nacional de Justiça. Então Juarez Silva Jr. convidou colegas do grupo MemoJus (rede que atua em prol da memória do Judiciário), observando seus conhecimentos e buscando diversidade regional, formativa e de ramos do Judiciário.
“O livro aborda a questão das gestões documental e de memória no Poder Judiciário brasileiro. Isso a partir de artigos de experts temáticos que atuam no próprio Poder Judiciário brasileiro em vários ramos, estados e áreas, como Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências da Informação, História e Memória, Direito e Proteção de dados, além de pesquisadores externos com grande experiência na utilização de Arquivos Judiciários como fonte de Pesquisa acadêmica”, explica o organizador.
Juarez Silva Jr indica que o livro é interessante para quem atua no Judiciário e quer ou precisa se inteirar de maneira mais ampla sobre as áreas de Gestão Documental e Gestão de Memória. E sugere ainda àqueles que pretendem ingressar no meio judicial e a acadêmicos de diversas áreas que vislumbram a história e a memória social geral, que está nos acervos processuais nos arquivos, museus judiciários, centros memoriais e culturais e nos sistemas informatizados e setores de comunicação social.
E, como diz a desembargadora Carla Reis no posfácio do livro, “ao adentrar nas reflexões aqui apresentadas, somos conduzidos por uma abordagem inovadora que não apenas discute os desafios e avanços das práticas documentais e da preservação da memória no contexto judiciário, mas também nos convida a repensar o papel desses aspectos na construção de uma sociedade mais justa e democrática”.
O livro tem versão digital, já disponível nos canais Simplíssimo, Amazon, Google books e Play e na Rakuten Kobo; e a versão impressa será disponibilizada em breve pelo sistema POD (Print On Demand/Impressão em Demanda).
A obra
Com prefácio do juiz Carlos Alexandre Böttcher, do Tribunal de Justiça de São Paulo e integrante do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname-CNJ), a obra reúne textos de 11 autores, incluindo servidores do TJAM, de outros órgãos da justiça e da academia.
Os capítulos são reunidos em três tempos: no primeiro, “De onde viemos”, estão os seguintes textos: Justiça do Trabalho, Preservação de arquivos judiciais, democracia e direitos: muitas histórias por contar (de Deusa Costa); MEMOJUS: visão inicial do fundador – Entrevista (Carlos Alexandre Böttcher / Juarez C. Silva Jr.); Arquivos Judiciais: Trajetória, avanços e desafios (Leiliane Sodré Rabelo); Trajetória da Gestão Documental no Poder Judiciário: Alguns Apontamentos (Rodrigo Japiassu).
O segundo, “Onde estamos”, nos apresenta: Política Nacional de Gestão Documental e Gestão de Memória do Judiciário: Resumo de conceitos e disposições sobre as atuações profissionais nas áreas (Juarez C. da Silva Junior); A Eliminação no Arquivo (Maycon Carmo dos Santos); Nos Meandros do Arquivo Central do TJAM – Processos Judiciais e a História Social: Novas Histórias, Novas Abordagens e Novas Possibilidades para a Historiografia Amazônica e Brasileira (Francisco Pereira Costa); Centros de Memória no Poder Judiciário (Rodrigo Japiassu); Extensão Universitária em História e Memória do Judiciário (Carlos Alexandre Böttcher); II Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário: um evento que ficou para a História (Mônica Pádua); Relatório III ENAM – Porto Alegre – maio de 2023 (Anita Job Lübbe); Valorização e Premiação Institucional das ações de Memória (Juarez C. da Silva Junior); e História Oral e Jornalismo no Judiciário (Juarez C. da Silva Junior).
O terceiro, “Para onde vamos”, traz os textos: Museu, Memorial, Centro de Memória ou Centro Memorial e Cultural? Opções de Espaços de Memória Institucional (Juarez C. da Silva Junior); Patrimônio Bibliográfico e Memória: Para Onde Vamos (Luciana Maria Napoleone); Sistemas Informatizados na Gestão Documental e Gestão de Memória (Juarez C. da Silva Junior); Arquivos e LGPD (Lydia Azêdo).
#PraTodosVerem: Imagem que ilustra a matéria traz a arte onde aparece em destaque o analista judiciário Juarez Clementino da Silva Júnior, mestre em História Social, que trabalha no Arquivo Central do Tribunal de Justiça do Amazonas e assina sete dos 17 capítulos da obra “Gestões Documental e de Memória no Judiciário: de onde viemos, onde estamos, para onde vamos”.
Texto: Patricia Ruon Stachon
Arte: Divulgação
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